Romero e diretoria do Corinthians se reaproximam; renovação volta à pauta
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Por Rodrigo Vessoni
O casamento entre Corinthians e Romero estava praticamente encerrado. Diretoria e jogador já não tinham a mesma vontade de conversar e tentar chegar a um denominador comum. Mas nas últimas horas a situação mudou.
Houve uma reaproximação entre as partes, inclusive nas negociações financeiras. As luvas sempre foram problema. Num primeiro momento, o valor delas. O Corinthians melhorou a oferta inicial, chegando a R$ 1,8 milhão, oferta esta que foi aceita pelo jogador e também por seu estafe.
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Na sequência, o imbróglio passou a ser a forma do pagamento dessas luvas. Após quase cinco anos de vínculo, a diretoria não tinha dúvida que o valor seria diluído nos três anos de contrato. Para a surpresa e bronca geral, Romero pediu que o valor fosse à vista. Um pedido que caiu como uma bomba, sendo visto pela diretoria como uma quebra de confiança entre as partes.
O presidente Andrés Sanchez não quis mais saber das negociações, deixando a resolução do imbróglio com o diretor de futebol Duílio Monteiro Alves. As conversas foram retomadas e o clima acabou sendo amenizado de ambos os lados.
Muito pela atitude do próprio jogador, que se arrepende da forma que tudo foi realizado desde o início das negociações. Romero está amarrado com a empresa OTB Sports, não pode tomar qualquer decisão sem consultar os agentes Marcelo Goldfarb e Bruno Paiva que, na assinatura de contrato, deram um dinheiro substancial de luvas ao atleta. Agora, qualquer decisão passará pelos dois empresários, seja a de ficar no clube ou de ir embora.
Em tempo: como já noticiado pelo Meu Timão, o salário de Romero no Corinthians sempre foi em dólar. No primeiro ano de vínculo (2014), o paraguaio ganhava US$ 60 mil. Esse valor foi acrescido em dez mil a cada ano no clube, chegando aos US$ 110 mil em 2019. Agora, na renovação, o salário será mantido, muito por conta da alta da moeda americana. Vale lembrar, o salário nunca foi o problema na renovação, e sim, as luvas.