O Movimento Corinthians Grande, que compõe a principal oposição à atual direção do Corinthians, se posicionou nesta sexta-feira contra as últimas declarações do diretor de marketing Luis Paulo Rosenberg.

Nesta quinta-feira, o diretor fez uma analogia de uma mulher com Aids para tentar explicar a negociação pelos naming rights. Em coluna publicada no Meu Timão, Walter Falceta também demonstra que não encontrou motivos para as frases de Rosenberg.

"O apelo da marca Corinthians é tão grande que temos quatro grandes grupos interessados em vir. É mais ou menos... Eles se sentem na situação de estar vendo a esposa perfeita, com dotes culinários, formada com MBA no exterior, uma mãe de filhos maravilhosos, mas parece que tem um teste de Aids (sic) positivo. Como é que eu encaixo a camisinha é o grande desafio", disse Rosenberg ao programa ESPN Bom Dia.

A partir disso, a oposição aproveitou para se posicionar contra as frases ditas por Rosenberg, acreditando que elas vão contra todos os ideais que o Corinthians briga e representa nos últimos anos.

"Uma declaração como esta vai de encontro a todos os valores que o Corinthians representa. É machista, preconceituosa e desconexa. É a cara do caótico primeiro ano da gestão Andrés Sanchez à frente do clube. Gestão, até aqui, ineficiente, obscura e polêmica."

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O movimento aproveita também para questionar a atual gestão corinthiana, informando que fez diversos questionamentos que nunca foram respondidos e criticando a diretoria pela falta de oportunidades em investimentos e patrocínios para o Corinthians - veja a nota na íntegra abaixo.

Ainda nesta quinta-feira, Rosenberg também foi duramente questionado a respeito da última campanha de marketing do Corinthians: o Corinthianismo. 52 conselheiros assinaram uma carta que foi entregue à Andrés Sanchez com uma série de críticas para o diretor de marketing da equipe, o grupo ainda intitula a campanha como "ridícula".

Confira a nota da oposição na íntegra

"O Movimento Corinthians Grande repudia veementemente a vexatória declaração feita por Luis Paulo Rosenberg, diretor de marketing do SCCP, quando ele comparou uma mulher com AIDS às dificuldades enfrentadas para negociar os naming rights da Arena Corinthians.

Uma declaração como esta vai de encontro a todos os valores que o Corinthians representa. É machista, preconceituosa e desconexa. É a cara do caótico primeiro ano da gestão Andrés Sanchez à frente do clube. Gestão, até aqui, ineficiente, obscura e polêmica.

Durante estes doze meses, o MCG solicitou diversos esclarecimentos sobre as contas da Arena; sobre o confuso acordo de patrocínio com o banco BMG; sobre os contratos rescindidos com a OMNI e a migração dos acordos para a IBM e Indigo.

Sobre a farta distribuição de ingressos a conselheiros, diretores e assessores do clube; sobre a finalização das obras referentes ao Centro de Treinamento da base e sobre as mais de 100 contratações de atletas para o profissional, sub 23 e para a base do futebol corinthiano.

Diga-se: nenhuma pergunta foi respondida.

Se o Corinthians não consegue atrair grandes investidores, a culpa é da péssima gestão Andrés Sanchez à frente do clube e das gritantes falhas em governança, transparência, fiscalização e controle.

Movimento Corinthians Grande"

Veja mais em: Diretoria do Corinthians, Luis Paulo Rosenberg e Naming Rights.