Gamarra explica diferencial da torcida do Corinthians em relação a Palmeiras e Flamengo
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Por Meu Timão
Tido como um dos maiores zagueiros de todos os tempos do Corinthians, Gamarra também vê o Timão como um dos maiores clubes de todos os tempos. Principalmente no que diz respeito à torcida.
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Em entrevista ao portal Globoesporte.com, o paraguaio, hoje com 48 anos de idade, foi questionado sobre as diferenças entre os clubes pelos quais passou no Brasil: Internacional, Corinthians, Flamengo e Palmeiras, nesta ordem.
Como já havia feito em entrevistas e participações em programas esportivos antes, Gamarra admitiu sentir mais carinho pelo Corinthians. Engana-se porém tratar-se apenas de gratidão ao clube que o considera como ídolo.
Em meio aos títulos do Brasileiro de 1998 e do Paulista de 1999, Gamarra se apaixonou mesmo foi pela torcida do Corinthians. No entendimento do ex-zagueiro, trata-se de uma legião justamente de apaixonados – seja para apoiar ou cobrar.
"Chamou a atenção o Corinthians. O Corinthians é o segundo time de maior torcida no Brasil, e posso fazer essa comparação com o torcedor do Flamengo, o time que mais tem, mas o do Corinthians é diferente. O torcedor do Corinthians é muito mais apaixonado", definiu.
"Vivi muitas situações diferentes do que a gente se acostuma. Vi o pessoal da Fiel invadindo o Parque São Jorge várias vezes, e a gente tendo que sair na frente para conversar com eles. São situações que não vivi em nenhum outro time aqui no Brasil. Só vivi no Corinthians. Mas isso faz o Corinthians diferente. A pressão é muito maior. Pra mim, é a torcida mais apaixonada aqui no Brasil, dos times que joguei", argumentou.
Questionado se o Corinthians foi onde viveu seu auge, não titubeou:
"Acho que sim. Peguei um time muito bom. Peguei jogadores de ponta, que estavam no melhor momento. Juntos, estávamos todos em uma fase muito boa. O Corinthians ganhou o Brasileiro, ganhou o bi, e ganhou também o Mundial. Foi uma época muito boa mesmo. Eu estava no meu melhor momento e fui para a Copa do Mundo da França estando no Corinthians. Isso ajudou muito", contou o zagueiro marcado por não cometer uma falta sequer durante os quatro jogos da seleção paraguaia naquela Copa.
"Pra mim, o Brasil é como minha casa. Muitas vezes, sou mais reconhecido pelo brasileiro do que pelo próprio paraguaio", Gamarra
Quase dez anos após brilhar pelo Corinthians em solo brasileiro, Gamarra acabou no Palmeiras escrevendo praticamente os últimos capítulos de sua carreira. Depois, penduraria as chuteiras em passagem apagada pelo paraguaio Olímpia.
"Também peguei um Palmeiras que não tava num momento bom. O time não era muito bom. A gente não aparece muito quando o time não é bom. Quando é bom, todo mundo aparece. Mas no Palmeiras também me trataram muito bem. Fui feliz também nesse time. Só que tinha um treinador chato. Parece que, aonde eu vou, aparece sempre um chato", contou, se referindo ao então treinador alviverde Emerson Leão.