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Gabriel abre o jogo sobre volta à equipe, preferência da torcida e Corinthians preterido no BR-19

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Gabriel concedeu entrevista exclusiva ao Meu Timão após treino no CT

Gabriel concedeu entrevista exclusiva ao Meu Timão após treino no CT

Rodrigo Vessoni / Meu Timão

Para muitos torcedores e jornalistas, a melhora técnica do Corinthians após a Copa América passa, entre alguns fatores, pela presença de Gabriel na função de volante na vaga de Ralf. Coincidência ou não, após o torneio de seleções, o Timão venceu seis jogos e empatou três. Todos com o volante em campo.

Uma volta em alto nível que não surpreendeu o camisa 5, que passou praticamente todo o primeiro semestre sob cuidado de médicos e fisioterapeutas. O jogador chegou a fazer uma cirurgia para a correção de uma desinserção do tendão adutor da perna direita.

Essa é uma das impressões de Gabriel, que concedeu entrevista exclusiva ao Meu Timão após o treino de terça-feira. Além de seu retorno aos gramados, o volante ainda falou da melhora técnica da equipe, de novamente quase ninguém colocar o Corinthians como postulante ao título brasileiro, da enquete do Meu Timão que apontou a preferência da Fiel em relação a Ralf, além, é claro, do duelo com o Fluminense, pela Copa Sul-Americana.

Veja abaixo a entrevista do camisa 5 alvinegro ao Meu Timão:

Gabriel assumiu titularidade e agradou o comandante alvinegro

Gabriel assumiu titularidade e agradou o comandante alvinegro

Danilo Fernandes/ Meu Timão

Meu Timão: Você voltou em alto nível. Esperava que isso acontecesse de forma tão rápida após o longo período fora dos gramados?

Gabriel: "Eu esperava, até porque trabalhei sempre por isso. Vivi grandes momentos no Corinthians, infelizmente tive um período de lesão que você fica chateado, mas faz parte da vida do atleta. Sempre tive a cabeça muito boa e sabia que esse momento iria chegar novamente. Venho vivendo uma boa fase não só pessoal, mas também do grupo, o time vem evoluindo e isso é muito importante. Então estou muito feliz, não sou pego de surpresa porque a gente trabalha para isso, que é ser reconhecido e fazer o melhor dentro de campo".

O que passou pela sua cabeça antes da última cirurgia e durante o processo de recuperação?

"Eu me apego a Deus, à minha família, aos meus amigos e a todos que estão do meu lado. Passa um filme, tanto que quando você falou eu lembrei do momento, veio na minha memória. Foram cinco meses no ano passado e mais seis meses mais ou menos neste ano. Foi um momento muito difícil, que eu sabia que ia ter que operar, você fica em dúvida se vai voltar em alto nível. Eu nunca tinha passado por isso, mas graças a Deus foi muito bem feito. Eu agradeço a todo o departamento médico, ao Joaquim (Grava). Estou bem feliz, bem confiante e realmente grato por todos que me ajudaram neste momento difícil".

E voltou em meio ao melhor momento da equipe na temporada. Coincidência?

"Eu entrei em um momento de evolução da equipe e nós evoluímos juntos. Os jogadores já se confiam mais, sabem o que cada um vai fazer em campo e isso gera uma confiança. Gera também uma expectativa grande em cima de nós, até porque estamos no Corinthians, temos que brigar por títulos, que é o nosso objetivo, e nunca fugimos da responsabilidade. Acho que esse crescimento veio no momento certo, estamos a cinco pontos do líder, o que dá para se reverter, e em uma quartas de final de Sul-Americana, que são cinco jogos para levantar um caneco inédito".

Gabriel durante partida contra o Botafogo, na Arena Corinthians, pelo Brasileirão

Gabriel durante partida contra o Botafogo, na Arena Corinthians, pelo Brasileirão

Daniel Augusto Jr/Ag. Corinthians

Novamente o Corinthians não é cotado por jornalistas e torcedores rivais como postulante ao título brasileiro. O que pensa sobre isso?

"Já estou acostumado com isso. Desde a época que a gente torcia para o Corinthians já era assim e hoje não é diferente. Na última década, o maior campeão é o Corinthians e não é de boca para fora. Não temos que provar nada para ninguém, é só a gente fazer o nosso papel, com humildade, com pé no chão, que é a cara do time. É não ligar para isso e fazer o nosso trabalho para conseguir chegar no jogo a jogo".

E ainda tem a Sul-Americana, título que seria inédito para o clube, que está a cinco jogos...

"A gente não pode criar uma responsabilidade maior do que já tem, uma pressão ainda maior. Nós sabemos que somos uma equipe que tem condições de título na Sul-Americana, respeitando o Fluminense e os outros times da competição, mas não podemos gerar uma carga muito grande, porque acaba atrapalhando. Temos que ter a responsabilidade de trazer esse título, assim como o do Brasileiro, mas não pode ser acima do que realmente é. Sabemos que é o único título que o Corinthians não tem, e não vejo a hora de ser campeão, para entrar ainda mais na história do clube".

E esse primeiro duelo com o Fluminense? O que falar sobre o adversário que acabou de trocar de técnico?

"Normalmente dá uma mexida no grupo, todo mundo quer mostrar serviço, isso é natural no futebol. Geralmente muda um pouco o estilo do jogo, a gente não sabe como eles vão vir para cá, se vão continuar no mesmo estilo ou em uma linha defensiva. É difícil saber isso, mas a gente sabe como nós vamos jogar, e isso é o mais importante. O Fluminense é uma grande equipe, tem jogadores experientes e também jovens talentos, então temos que estar atentos porque é um jogo decisivo para nós".

Qual a importância do primeiro jogo nesse duelo de quartas de final?

"A gente não pode se expor muito, até porque é uma competição que tem o gol qualificado, que pesa, como pesa igual se a gente fizer esse gol lá também. Sabemos disso, temos que buscar um jogo seguro, mas se impor porque estamos dentro de casa e o Corinthians tem essa característica. Isso a gente vem tendo, vem crescendo e criando chances de gol, mas ao mesmo tempo não podemos se expor muito lá atrás. É uma decisão de 180 minutos, já decidimos duas vezes fora de casa nessa competição, então criou uma casca importante. E vamos decidir novamente fora, mas sempre o jogo em casa foi importante, então vamos fazer de tudo para vencer".

Gabriel será titular de Carille mais uma vez nesta quinta-feira, diante do Fluminense

Gabriel será titular de Carille mais uma vez nesta quinta-feira, diante do Fluminense

Daniel Augusto Jr/Ag. Corinthians

Você participou dos nove jogos após a Copa América, sendo um (CSA) como reserva e os outros como titular. Como está fisicamente?

"Eu já descansei bastante, então estou com todo o gás para poder ajudar a equipe. Todo o trabalho de recuperação, com fisioterapia também é muito bom no pós jogo e a gente consegue recuperar rápido. Isso é muito importante para o Carille poder contar com todos e pensar em quem escalar. Mas vamos pensar primeiro nesse jogo da quinta-feira para depois começar a planejar a viagem para Florianópolis".

Em enquete promovida pelo Meu Timão, 76% responderam que você deveria ser o titular e não o Ralf, que é um grande ídolo. Como recebe isso?

"Eu acho que a confiança é importante não só para mim como para todos os jogadores. Quando a torcida abraça o jogador fica mais confiante e desempenha um melhor papel. Mas isso é com o trabalho, com pé no chão, de não virar a cara no momento ruim e continuar trabalhando. Aí na hora que vem a oportunidade eu consegui fazer o meu melhor junto com a equipe e fico feliz pelo reconhecimento junto da torcida e da comissão. Mas isso é natural no futebol, não vou criar como uma pressão a mais, até porque todos aqui tem condições de ser escalado e fazer o seu melhor".

O Corinthians, novamente, está com a melhor defesa do Brasileirão...

"É muito importante isso, até porque o time que não toma gol fica mais perto da vitória, e essa é a identidade do Corinthians. Mas o legal é que nós estamos criando bastante também, tem uma consistência muito boa lá atrás e estamos criando jogadas. Fizemos o gol contra o Goiás e foi lindo, com triangulação, ultrapassagem, o passe no funil. O próprio gol contra o Botafogo também foi parecido. A equipe vem tendo qualidade, infiltração, ultrapassagem, e lá atrás consistência. A linha defensiva segue muito bem posicionada, com todos do meio fazendo o pêndulo que é muito difícil de fazer, mas bem trabalhado dá para fazer. E isso vem dando resultado".

Para fechar, um recado ao torcedor do Corinthians...

"Eu poderia dizer para o torcedor continuar nos apoiando sempre, até porque é realmente a nossa força, de onde a gente tira aquele pique a mais dentro de campo. E isso faz diferença. São cinco pontos em um Brasileiro de tantas rodadas, cinco jogos também na Sul-Americana para um título inédito. É um momento nosso e vamos tentar fazer o nosso melhor para trazer essa alegria para o torcedor".

Veja mais em: Gabriel, CT Joaquim Grava e Copa Sul-Americana.

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