O imbróglio entre Corinthians e Caixa envolvendo o pagamento da Arena segue se desdobrando nos tribunais. Nesta sexta-feira, foi a vez do clube apresentar embargo à execução da dívida com banco. A informação é do GloboEsporte.com.

A resposta jurídica vem em momento que os representantes do Timão supostamente tentam entrar em acordo para diminuir as parcelas. Mesmo com o embargo, cabe ressaltar, as tratativas neste sentido devem continuar.

"Acreditamos que a melhor solução para ambas as partes é o acordo. Porém, em razão da necessidade de atender ao prazo processual, apresentamos embargos à execução demonstrando a existência de capitalização de juros excessiva e cobrança de encargos indevidos, entre outros aspectos. Ofertamos a título de garantia as quotas do fundo e esperamos que a execução seja suspensa", pontuou o diretor jurídico Fábio Trubilhano, em nota.

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O pedido de embargos, cabe ressaltar, se apoia no argumento de que o banco está cobrando valores indevidos. Para a Caixa, a dívida alvinegra é de R$ 536 milhões, enquanto o clube afirma dever R$ 470 milhões. Além disso, o banco cobrou recentemente outros R$ 48 milhões de parcelas atrasadas neste ano.

Além da suspensão da execução da dívida, o jurídico do Corinthians ainda pede uma audiência de reconciliação e a retirada da Arena Itaquera S/A do Serasa - a empresa é uma das responsáveis pela operação do estádio.

Na última terça-feira, vale lembrar, clube e estatal fizeram a primeira reunião para tratar do imbróglio e tentar reatar as conversas, que já foram avançadas, por um acordo. A tendência é que um novo encontro aconteça no fim do mês, desta vez com a presença do presidente Andrés Sanchez.

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