Principal liderança do elenco do Corinthians e prestes a finalizar sua oitava temporada no clube do Parque São Jorge, Cássio saiu em defesa daquilo que entender ser o "estilo de jogo" com o qual trabalha o técnico Fábio Carille - e que por vezes tem sido questionado por torcedores e jornalistas principalmente nos últimos meses.

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Na saída da Arena, no fim de noite da última quinta-feira, após empate em 2 a 2 com o Athletico-PR pelo Brasileirão, num jogo em que o Timão foi dominado em casa durante boa parte dos 90 minutos, o goleiro alvinegro foi questionado se o Corinthians sofre um tipo de pressão por conta da recente forma ofensiva de jogar adotada, por exemplo, pelo Flamengo; a equipe de Jorge Jesus é líder com oito pontos de vantagem para o segundo colocado.

"Acho que não. Não joga pressão. Só saber mesmo, quem acompanha o Corinthians há longo prazo vê o estilo de futebol do Corinthians, a maneira que joga, que se porta, os títulos que tem conquistado. Às vezes é cobrado por isso ou aquilo, mas mudou o elenco. O elenco desse ano com o do ano passado... Às vezes dão mais prioridade em só criticar e não ver o que tem feito de bom", alegou o camisa 12, citando também a reformulação do plantel.

Saudações Corinthianas trouxe coisas boas e ruins do Corinthians de 2019

"Cada um tem sua opinião e eu respeito muito. Mas para comentar às vezes tem de ver, não fazer uma análise de dois a três meses. Tem de ter uma análise de tempo, de padrão, de time. Mas quem sou eu para discordar das opiniões... Eu tenho minha opinião. Estou muito feliz, acho que é um dos times mais comprometidos que peguei no Corinthians em questão de trabalho, de dedicação no dia a dia. Quando perde, todo mundo fica triste. É um time muito solidário. Tem a cara do Corinthians", completou o arqueiro na entrevista.

Sobre a tal "cara do Corinthians", Cássio retomou um discurso contante em sua retórica ao longo dos últimos anos no Timão: valorizar o empenho dos jogadores dentro de campo, independentemente de problemas que porventura surjam em aspectos técnicos ou táticos.

"Uma das marcas que o Corinthians tem é vontade e dedicação. O corinthiano sabe que isso é uma marca e não falta na equipe. É o que já falei outras vezes: pode faltar um pouco de técnica, mas vontade, dedicação, empenho e a entrega dos jogadores, isso não vai faltar. Vamos assim até o final. Cada jogo para nós está sendo uma decisão", analisou.

Daniel Augusto Jr/Ag. Corinthians

Na base "da vontade e da dedicação", o Corinthians pode se gabar de ser hoje um dos integrantes do grupo de acesso direto à fase de grupos da Libertadores do ano que vem. Nas outras competições que disputou, foi campeão paulista e acabou eliminado nas oitavas de final da Copa do Brasil e nas semifinais da Copa Sul-Americana.

"Acredito que tenhamos feito um ano bom. Estamos em quarto no Brasileiro, caímos numa semifinal de Sul-Americana, fomos campeões paulistas. Claro que faltam dez, 11 rodadas (14, na verdade), mas estamos quase no fim do ano. Se for pegar pelo Brasileiro, não teve uma equipe que tenha sido regular do começo ao final do Brasileiro, uma equipe que não oscilou, que achou que conseguiria pontos numa partida e não conseguiu", argumentou.

Já de olho no próximo compromisso do Corinthians, Cássio projetou um grande Majestoso domingo, a partir das 18h, no Morumbi, pela 25ª rodada do Brasileirão. As equipes duelam num confronto direto - o Timão tem 43 pontos, seguido pelo quinto colocado São Paulo (40).

"Será um grande jogo, na casa do adversário, vamos em busca de uma vitória. Estamos com um dia a menos em relação à equipe adversária. Mas vamos descansar bem aí para fazer um grande jogo e sair com a vitória", pontou Cássio.

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