Zagueira lamenta vice no Brasileirão e minimiza supremacia do Timão sobre rivais no futebol feminino
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Por Vitor Chicarolli, no Parque São Jorge
Depois de três finais e dois títulos em três campeonatos disputados, a memorável temporada do Corinthians Feminino chegou ao fim. Não bastasse as conquistas, as alvinegras ainda bateram recordes de audiência e até mesmo de vitórias consecutivas. Sendo assim, a zagueira Pardal contou ao Meu Timão como foi a preparação da equipe para atingir um nível tão alto de intensidade e admitiu que o vice-campeonato do Brasileirão deixou um "gostinho amargo" nas jogadoras.
"Não tem nada especial, é trabalho. Nossa pré-temporada foi muito forte, nosso dia a dia é muito intenso, treinos intensos. Eu elogio muito isso da comissão, eles cobram intensidade e concentração no dia a dia, e fazendo isso, chega no jogo as coisas saem naturalmente e a gente não sofre com isso. É o trabalho do dia a dia que facilita. O Marcelo, nosso preparador físico, sem comentários, ele sempre se preocupa com o físico, o nutricionista também que se preocupa muito com alimentação, suplementos, acho que isso é o diferencial do nosso time", comentou.
"Com certeza ficou marcada essa final do Brasileiro. Conseguimos o objetivo, que era chegar nas três finais, de título ficou faltando o Brasileiro. Mas a Libertadores eu acredito que ficou de bom tamanho. O que o Corinthians, nós, fizemos esse ano, foi surreal. Ficou um gostinho amargo do Brasileiro, mas a Libertadores e o Paulista deu para suprir um pouco a dor que a gente sentiu naquela final", acrescentou.
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Uma das primeiras atletas a ser anunciada pelo Corinthians no projeto voltado ao futebol feminino, Pardal também esteve presente na conquista da Libertadores em 2017. Não à toa, a defensora eternizou na pele a taça do torneio continental. Como levantou outro troféu da mesma competição, ela deve atualizar a tatuagem e, quem sabe, pensar em outras, como o troféu do Paulistão.
"Vou completar essa aqui, da Libertadores, tem 2017, vou colocar 2019, mas não sei o que mais. Não parei para pensar ainda. Só vou colocar o 2019 da Libertadores porque já tem a taça, mas não parei para pensar em outra taça ainda, é de se pensar, vamos ver", disse.
Por fim, Pardal enalteceu a qualidade do time do Corinthians, mas minimizou uma suposta supremacia sobre os rivais. Antes, porém, a corinthiana admitiu que ainda há equipes com um nível técnico inferior no Brasil.
"Para algumas equipes, a gente sente que o nível é inferior, é diferente, mas outras não, têm o mesmo nível. É claro que, se você olhar peça por peça aqui, tem excelentes jogadoras, o Arthur tem o privilégio de poder escolher a dedo, falar 'quero essa e aquela', ele acaba indo atrás das melhores, e isso facilita o trabalho. Depois é o entendimento experiência, que facilita o trabalho. Viraliza muito isso de ser máquina, mas somos muito pé no chão com isso, não pensamos muito, mas eu não queria estar na pela dos adversários, sei que é difícil enfrentar o Corinthians", concluiu.