Torcedor do Corinthians questiona dívidas e cria abaixo-assinado por investigação no clube
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Por Vitor Chicarolli e Mayara Munhoz
Diversas manifestações assombram o presidente Andrés Sanchez em 2020
Daniel Augusto Jr. / Agência Corinthians
A Fiel está completamente incomodada com as dívidas que assombram o Corinthians. Depois de protestos no CT Joaquim Grava e no Parque São Jorge, foi a vez de um torcedor criar um abaixo-assinado para exigir transparência da diretoria alvinegra.
Criada pelo desenvolvedor de sistemas Igor Rykovski, a petição viralizou entre torcedores do Timão e já foi assinada por mais de sete mil pessoas. Confira e assine, caso concorde com a manifestação.
Ao Meu Timão, o idealizador do abaixo-assinado questionou a falta de poder que a torcida tem na parte interna do clube e também comparou este projeto com a Democracia Corinthiana, movimento histórico realizado na década de 80.
"Nós somos o maior patrimônio, mas não temos direito a voz dentro do clube. Sofremos calados as desventuras administrativas. Pensando alto, poderia virar uma segunda democracia corintiana, onde o torcedor passa a ter voz dentro do clube. A nós, só é direito torcer, comemorar e sofrer. Isso precisa mudar", disse.
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Em seguida, Igor falou que considerava Andrés Sanchez um dos maiores presidentes do Timão, pelas construções do CT e também da Arena Corinthians. Essa admiração, porém, mudou com o passar dos anos.
"Desde 2013, com os protestos, com o que aconteceu em Oruro, com as suspeitas de corrupção nos estádios da Copa do Mundo da Brasil, venho descontente com os rumos do país e do Corinthians. Eu defendia o Andrés, achava que ele havia sido o maior presidente que já tivemos. Conquistas, estádio, CT... Porém, a gente começa a ver que aquilo tudo teve um preço", concluiu.
A oito meses da próxima eleição presidencial no Corinthians, vale citar, os principais questionamentos levantados por Igor Rykovski são os seguintes:
- Superfaturamento na construção da Arena Corinthians em parceria com o governo do estado, a prefeitura e a construtora Odebrecht;
- Contratos com empresas terceiras, como a administração do estacionamento da Arena, das piscinas do Parque São Jorge, etc;
- Relação com a Elenko Sports, nas contratações de jogadores pouco aproveitados ou acima do valor de mercado como Danilo Avelar, Matheus Davó, Matheus Jesus e Gustavo Mosquito;
- Montagem do elenco nomeado como Sub-23;
- Denúncias de corrupção na base;
- Aumento substancial da dívida do clube.
