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Sheik relembra final da Libertadores e admite erro em polêmica com Dudu: 'Passei do limite'

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Por Meu Timão

Multicampeão pelo Corinthians, Sheik se aposentou em 2018

Multicampeão pelo Corinthians, Sheik se aposentou em 2018

Daniel Augusto Jr/Agência Corinthians

Conhecido por títulos e prêmios individuais, Emerson Sheik também teve uma carreira marcada por diversas polêmicas. Apesar de sempre apoiar provocações para contagiar torcedores, o ex-atacante se mostrou arrependido em provocar o palmeirense Dudu, após o título do Campeonato Paulista de 2018.

Na ocasião, Sheik pegou o microfone durante a festa de comemoração da conquista estadual e começou a insultar o atleta do Palmeiras. Dois anos depois, ele lamentou o ato e contou que se desculpou com o arquirrival (veja esse e outros Dérbis no vídeo abaixo).

“Eu passei do limite, fiz questão de pegar o telefone e pedir desculpas a ele, à família e a pessoas próximas, enfim, todos que ficaram ofendidos. Eu estava no fim da carreira e queria muito o título, queria encerrar a carreira com uma conquista. Nós ganhamos o Paulista e, após título, eu fui comemorar e sabia que não ia continuar jogando. Na festa, eu bebi a mais, peguei microfone e erradamente eu xinguei o Dudu, do Palmeiras. Eu vou ter que levar isso dentro de mim, não me faz bem, eu fico triste, não sei o motivo de ter feito aquilo“, comentou em entrevista à Fox Sports.

“Eu sempre fui agressivo, encarei, briguei, já me expressei publicamente contra a CBF, que era direito meu, mas a situação do Dudu me fez muito mal, passei do ponto. Quero aproveitar e pedir desculpas, a gente tem que entender o limite. Eu sou a favor das brincadeiras, eu curtia as apostas, algo que não tem mais hoje em dia, mas peço desculpas ao Dudu. Eu fiz muito errado de ter xingado alguém que nunca me fez mal, que tem uma família e joga muito”, acrescentou.

Leia também: Sheik relembra dificuldades financeiras do Corinthians e afasta chance de voltar a ser dirigente

Deixando de lado as polêmicas, Sheik também relembrou a histórica conquista da Copa Libertadores pelo Corinthians. Após contar detalhes do que sentiu na La Bombonera, no primeiro jogo da final contra o Boca Juniors, o ex-jogador falou sobre o dia 4 de julho de 2012, quando o Timão enfim levantou a taça continental no Pacaembu.

"Era um jogo de detalhes. Conseguimos com o iluminado Romarinho sair de lá com o empate. Até hoje ele não entendeu ainda. Tinha acabado de chegar. Nós que treinávamos diariamente, já dava pra ver que era diferenciado. Se ficasse no Brasil, poderia sonhar com a Seleção. A frieza dele na hora de jogar por cima do goleiro é de outro mundo. Que calma. Mas ele é desse jeito mesmo. Lá o nível de concentração foi altíssimo. Agora, no Pacaembu, diante da torcida, a tensão é diferente. Tem 40 mil pessoas sonhando com um título inédito. O torcedor rival que há décadas fazia as brincadeiras. Tendo nas mãos a possibilidade de segurar a taça, era uma tensão, porém diferente", disse.

"Era uma pressão positiva, porque o torcedor, e acho que é um legado que a torcida deixa para os mais jovens, incentiva perdendo ou ganhando. Se tiver que xingar, é só depois. Porque nos 90 minutos, o torcedor do Corinthians apoia. A energia aquele dia no Pacaembu foi fundamental para poder conquistar esse lindo título. Merecido pela instituição, por todos que estavam envolvidos. O Tite pegou um grupo qualificado, mas não tinha estrela. Conseguiu montar, dentro de campo, uma equipe competitiva, sem grandes astros. Um grupo de guerreirinhos foi lá e conquistou o título da Libertadores. Mérito dele e de toda a comissão, que fizeram um trabalho excepcional", concluiu.

Veja mais em: Emerson Sheik, Libertadores da América e Dérbi.

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