Classificações inesperadas fazem parte da história do Corinthians no Paulistão; relembre
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Por Rodrigo Vessoni
O Corinthians precisava vencer seus dois jogos após a paralisação se quisesse avançar ao mata-mata do Paulistão 2020, sendo um deles o arquirrival Palmeiras. Além disso, o Guarani não poderia fazer mais do um ponto em seus dois jogos.
A situação era tão complicada no Grupo D do Estadual que, além de não acreditarem ser possível, alguns analistas ainda falam num possível rebaixamento. O Timão não apenas não caiu, como também garantiu a vaga nas quartas de final da competição.
Algo que já foi visto com o Corinthians durante décadas de disputa do Paulistão. E que foi, de alguma maneira, lembrado pelo presidente Andrés Sanchez nas redes sociais.
"Desacreditaram, mas chegamos. Agora é descansar, trabalhar duro e ver quem é quem no mata-mata", escreveu o mandatário.
O Meu Timão relembra agora algumas dessas classificações inesperadas. Veja abaixo!
Algumas classificações inesperadas do Corinthians no Campeonato Paulista
1997, o fim da fila
No Paulistão de 1977, o Corinthians precisava vencer quatro dos últimos cinco jogos da fase anterior à decisão. Contra todos os prognósticos, a equipe de Oswaldo Brandão fez o que precisava e chegou à decisão contra a Ponte Preta. No terceiro jogo contra os campineiros, Basílio marcou e pôs fim ao jejum de 23 anos sem título.
1987, arrancada e decisão
Com apenas 14 pontos em 38 disputados, o Timão terminou o primeiro turno do Paulistão em penúltimo lugar, apenas um ponto à frente do Novorizontino. Perdido em campo, o time fazia lembrar o de 1961, que entrou para a história com o inglório apelido de "faz-me-rir". Porém, no segundo turno, o que parecia impossível aconteceu. O time ganhou 13 dos 19 jogos e, de candidato ao rebaixado, foi à decisão contra o São Paulo, ficando com o vice-campeonato.
1988, de azarão a campeão
O Corinthians chegou à final e foi campeão diante do Guarani. Mas não foi nada fácil. No último jogo da primeira fase, contra o América, em São José do Rio Preto, caso o Timão perdesse, cairia num grupo considerado mais fácil. Se vencesse, enfrentaria São Paulo, Palmeiras e Santos. Com o empate em 1 a 1, o Corinthians teve de disputar seis clássicos para ir à final. Um empate heroico com o São Paulo no último minuto, após sair perdendo por 2 a 0, três empates na sequência (dois contra o Palmeiras e outro com o São Paulo) e mais dois triunfos sobre o Santos que deram a vaga. Na decisão, empate no Morumbi e vitória na prorrogação no Brinco de Ouro.
2001, o impossível não existe
O Corinthians precisava vencer sete dos últimos oito jogos na primeira fase se quisesse chegar à semifinal. E conseguiu! Depois, bateu o Santos na semifinal e Botafogo-SP na decisão. Título inesperado. Com um detalhe: o Santos se classificava até os 48 minutos do segundo tempo, quando Ricardinho acertou um chute de fora da área.