Andrés cobra jogadores e não descarta chegada de reforços no Corinthians: 'Situação ridícula'
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Por Meu Timão
O presidente Andrés Sanchez centralizou suas críticas nos jogadores do Corinthians após a derrota por 2 a 1 para o Ceará, na noite deste domingo, no Castelão. De acordo com o mandatário, é necessário que o grupo de atletas mostre um desempenho bem melhor do que o apresentando, independentemente de quem assumir o cargo de treinador.
"Deixar claro que, independente do treinador, os jogadores têm que saber da sua responsabilidade. Temos que trabalhar todo mundo junto e cada um saber onde toca o calo. Não dá pra ficar na situação que tá", afirmou o dirigente
O dirigente havia pouco antes confirmado o nome de Vagner Mancini para o cargo de técnico, em negociação que deve ser concluída nesta segunda-feira, com assinatura do contrato e o profissional já comandando o treino da equipe no CT Joaquim Grava.
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"Toda vez que o resultado não chega, o planejamento para vocês tá errado. Nós sabemos que não é o melhor elenco do Brasil, mas precisamos melhorar. O novo treinador precisa fazer os jogadores jogarem mais, os jogadores terem consciência de que tem que jogar mais porque a situação em que estamos é ridícula", bradou Andrés, traçando o objetivo final.
"Faltam 23 rodadas e temos que trabalhar para sair dessa situação. Planejamento às vezes dá certo ou não, mas jogador, independente de ser barato ou caro, jogador bom é o que dá certo. Mas acreditamos nos jogadores, tem uns que demoram mais que outros", observou.
Depois de contratar Otero e Cazares, dois meias que estavam no Atlético-MG, o presidente deixou aberta a possibilidade de trazer novos reforços para o grupo de atletas, principalmente pela tensão causada com a possibilidade de queda.
"Não dá nem tempo, mas óbvio que estamos abertos no mercado. Chegando um novo treinador, se tivermos a oportunidade de contratar um novo jogador, vamos analisar. Confiamos no que temos. Estão num momento ruim, numa fase péssima, mas eles têm consciência disso para melhorar em breve", contou, antes de finalizar refutando trocas na diretoria.
"Sheik não era gerente, era o Vilson. Não vou mudar ninguém. Tenho mais dois meses de contrato, depois o novo presidente decide o que vai fazer, mas nós temos que estar atento, mandar energia positiva. Os jogadores precisam ter ciência de que precisa dar um pouco mais", concluiu.