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Três anos depois, novo Corinthians x Peñarol também terminou em briga no Pacaembu

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Briga virou "tradição" no encontro entre as equipes

Briga virou "tradição" no encontro entre as equipes

Reprodução/OGlobo

Três anos depois do primeiro encontro do Corinthians contra o Peñarol, pela Copa Rio de 1952, o time uruguaio voltou a São Paulo para disputar a Taça Charles Miller - e o resultado foi mais confusão em um jogo com descrição que agrada a todo torcedor corinthiano: empate sofrido já na reta final em um Pacaembu lotado.

Com equipes bastante modificadas em relação do duelo pela Copa Rio, já que o Timão não tinha "apenas" Claudio e Baltazar para aquele jogo, os dois maiores artilheiros da sua história, enquanto o time uruguaio havia negociado Ghiggia e Schiafino, os destaques do Maracanazo, para o futebol italiano - e Obdulio Varela havia acabado de se aposentar.

Um pouco esvaziados, mas ainda fortes, os dois se encararam em jogo que valia as aspirações de título para os corinthianos em outro torneio internacional, uma veia vencedora iniciada com as excursões daquela década, que vinha de derrotas para o Benfica-POR e o forte America de Canário, brasileiro que fez história no Real Madrid pouco depois.

Em campo, o Peñarol surpreendeu o time a torcida do Corinthians, abrindo 2 a 0 ainda no primeiro tempo e reclamando um pênalti não marcado pelo juiz Horst Harden. O Corinthians, porém, conseguiu reagir no começo do segundo tempo, com Simão, e "incendiou" o clima no estádio municipal.

A pressão foi enorme e transformou-se numa erupção de vibração com o pênalti cometido por Davoine em Luizinho, que Nelsinho bateu e fez. Os uruguaios ficaram revoltados com a marcação, considerada justa por O Globo, Folha de S. Paulo e Estado de S. Paulo nos respectivos relatos das partidas.

A partir dali entrou-se numa espiral de reclamação que revoltou o público presente, resultando em várias garrafas sendo atiradas ao gramado enquanto os uruguaios discutiam com o juiz e eram escoltados pela polícia. Sobrou até para um radialista uruguaio, atingido por um torcedor que percebeu a narração em espanhol.

Diferentemente da briga original, essa foi apaziguada com a ida dos times aos vestiários, muito talvez pelo fato de o Peñarol já não brigar por mais nada no torneio. O Corinthians? Bom, o Timão venceu o America dias depois por 3 a 1 e assegurou mais um troféu relevante à sua galeria, rotina daquela época.

Veja mais em: História do Corinthians e Jogos Históricos.

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