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Corinthians negocia com a Caixa e 1ª parcela do acordo pode ser postergada; impacto seria enorme

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A avaliação interna é de que essa combinação de volta do público à Neo Química Arena e postergação dessa primeira parcela para o fim de 2023 terá um impacto financeiro gigante ao Corinthians

A avaliação interna é de que essa combinação de volta do público à Neo Química Arena e postergação dessa primeira parcela para o fim de 2023 terá um impacto financeiro gigante ao Corinthians

Rodrigo Coca / Agência Corinthians

Corinthians e Caixa Econômica Federal negociam os últimos detalhes do acordo que está sendo costurado entre as partes há alguns meses, devidamente autorizado pela Justiça após solicitação de ambos os departamentos jurídicos.

A reportagem do Meu Timão apurou que uma das principais novidades que pode ser anunciada é a postergação do pagamento da primeira parcela (anual). Ao invés de novembro de 2022, o Corinthians quitaria a mesma nos derradeiros meses de 2023. O valor máximo não deve ser alterado, ou seja, R$ 38 milhões.

Essa tentativa de postergação é consequência da pandemia do novo coronavírus, que faz o clube não ter público e renda há 18 meses (desde março de 2020). Caso isso seja confirmado, o Clube teria pela frente mais de dois anos para fazer caixa e pagar essa primeira parcela.

Tempo de sobra para um clube que, nos seis primeiros anos do estádio, sem pandemia, teve em média uma arrecadação bruta de bilheteria de R$ 60 milhões/ano, além de outros R$ 15 milhões/ano com as demais receitas (cativas, camarotes, estacionamentos, bares, restaurantes, publicidade estática, eventos, etc).

Além disso, o Corinthians ainda contará com, ao menos, mais duas parcelas do naming rights da gigante farmacêutica Neo Química, programadas para os inícios de 2022 e 2023. Ou seja, sem contar a correção pelo IGP-M (Índice Geral de Preços – Mercado), serão mais R$ 30 milhões garantidos.

A avaliação interna é de que essa combinação de volta do público à Neo Química Arena e postergação dessa primeira parcela para o fim de 2023 terá um impacto financeiro gigante ao Corinthians, que poderá usar boa parte desse dinheiro para quitar suas pendências no dia a dia, como salários, etc.

Outra definição importante

Dentre os detalhes que estão sendo definidos entre Corinthians e Caixa, o valor total da dívida ocasionada pelo empréstimo do BNDES na época da construção do estádio, no valor de R$ 400 milhões. O banco alega que o valor da dívida, neste momento, é de R$ 536 milhões. O Timão, por sua vez, vê um débito aberto de R$ 470 milhões.

As despesas

Além das receitas descritas acima, é preciso lembrar que o estádio também tem suas duas tradicionais despesas: a manutenção (luz, água, seguros, funcionários, etc), que custa cerca de R$ 25 milhões/ano, e os descontos do borderô (arbitragem, polícia, ambulâncias, bilheteiros, orientadores, INSS, etc), cujo valor depende da quantidade de jogos no ano.

Isso quer dizer que nem toda aquela receita descrita acima (bilheteria + demais propriedades) é o dinheiro líquido que entra nas contas do fundo que administra a Neo Química. É necessário subtrair esses gastos.

Odebrecht

Vale lembrar que, em paralelo ao acordo com a Caixa, o Corinthians tenta findar o acordo final com a Odebrecht, que ainda precisa ser homologado pela construtora. Como mostrado recorrentemente pelo Meu Timão, as reuniões dos acionistas também têm sido adiadas. Desta vez, para o dia 21 de outubro.

Veja mais em: Neo Química Arena, Diretoria do Corinthians e Ações de marketing.

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