Jogadoras do Corinthians comentam sobre o título, apoio da torcida e crescimento da modalidade
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Por Meu Timão
Corinthians comemorando a conquista do Tricampeonato Brasileiro Feminino
Danilo Fernandes / Meu Timão
O Corinthians confirmou o título do Brasileirão Feminino 2021 na noite do último domingo. O tricampeonato veio após uma vitória de 3 a 1 em cima do Palmeiras no jogo de volta, na Neo Química Arena - com 4 a 1 no placar agregado. Após o fim de jogo, as jogadoras do Timão avaliaram o jogo, e agradeceram a torcida, clube, comissão técnica e elenco.
"É feminino e tem o masculino, a gente sabe que tem uma diferença enorme. Mas, a rivalidade sempre existe por conta do clássico, por conta de Corinthians e Palmeiras. A gente sabe que saindo daqui todo mundo vai abraçar ali, nós somos amigas. Mas, dentro do campo é cada um lutando por ser escudo, por seu clube e é isso", declarou Erika ao SporTV.
A zagueira também comentou sobre a aparição das principais torcidas organizadas do Timão, antes da partida, no hotel em que as jogadoras estavam hospedadas, e agradeceu o apoio da Fiel e de todos os apoiadores da modalidade.
"A galera não pôde estar aqui, mas eles estavam lá. Desde às 12h e a gente só saiu 18h. Eles cantando, cantando. Então, esse é o calor, isso é Corinthians. Isso é raça, é vontade. A gente só tem que agradecer toda a torcida e não só a torcida do Corinthians, mas todos os apoiadores do futebol feminino, que isso é o mais importante", finalizou a camisa 99.
Ainda sobre a relevância de um Dérbi em uma final de campeonato, Gabi Zanotti afirmou que essa "era a final que o Brasil inteiro torcia e esperava". A camisa 10 também aproveitou a oportunidade para agradecer o apoio do clube do Parque São Jorge ao futebol feminino.
"Muito feliz pelo título, tricampeã com a camisa do Corinthians. Eu sou tetra, então é incrível. É parabenizar todo esse grupo, toda a comissão técnica, toda a nossa diretoria, o presidente por estar apoiando o futebol feminino. Muito feliz com o crescimento e com tudo isso que está acontecendo no Brasil com a modalidade", disse a atleta.
A meia também ressaltou a beleza e a importância da terceira camisa do Corinthians para a temporada 2021/22. O uniforme, feito pela Nike, foi inspirado e dedicado às mulheres corinthianas - que compõem 53% da torcida alvinegra. "Ficou incrível, linda, é dourada com roxo. Respeita as minas. O primeiro clube no Brasil a fazer uma camisa especial para nós mulheres. Que isso sirva de referência e de modelo para todos os clubes aqui no Brasil".
Por fim, a goleira Kemelli relembrou rapidamente sua trajetória até a noite do título. A jovem de 22 anos foi contratada neste ano, após as saídas de Lelê e Taty Amaro. A titularidade no gol durante o Brasileirão foi concorrida com Natascha Honneger. Entretanto, como a arqueira suíço-brasileira teve que tratar lesão em meados de junho, o posto ficou seguro nas mãos da camisa 12.
"Esta foi a minha primeira final. Em seis anos, eu joguei eu acho que um ou dos jogos do Brasileiro. Então, além de ser a primeira final, foi o primeiro campeonato que eu consegui seguir como titular e poder conquistar este título, eu não tenho explicação. Foi tudo que eu tanto trabalhei, tudo que eu queria, e graças a este time maravilhoso, a esta comissão. O Corinthians é gigante, é gigante. Eu pude conquistar este título e eu sou muito grata a Deus e a todo mundo aí", contou Kemelli.
