O técnico Sylvinho sofre muito mais com o seu Corinthians do que o fazia na época de jogador. As palavras são do próprio treinador, que já viu o clube vencer partidas com gols na reta final tanto quando estava dentro das quatro linhas quanto agora - vide os dois últimos triunfos na Neo Química Arena.

"O sofrimento é maior. Eu estando em campo liberava a adrenalina, dava carrinho, fazia cruzamento, fazia gol, evitava gol, passava a bola... isso tudo era adrenalina", analisou o comandante, cravando com tranquilidade qual nervoso era pior.

"Era melhor como atleta, como treinador eu sofro mais, mas estou em um clube potente, é enorme, estar aqui com estádio lotado é bom e nos ajuda muito. É melhor como atleta, mas gostoso também como treinador", continuou.

Atleta do Timão nas categorias de base e no profissional entre 1993 e 1999, sendo tricampeão paulista, da Copa do Brasil e do Campeonato Brasileiro, Sylvinho está iniciando a sua carreira como treinador. O clube do Parque São Jorge é apenas o segundo dele nesse tipo de cargo - antes, comandou o Lyon, da França.

De olho em uma campanha cada vez melhor para o seu Campeonato Brasileiro, Sylvinho deixou claro que não vai ter muito tempo para celebrar o triunfo contra o Fortaleza. Quarta-feira o desafio é o Atlético-MG, líder do torneio, às 19h (de Brasília).

"A forma que a gente trabalha é buscando o melhor pro próximo jogo. Não é de comissão, treinador, é que não a tempo. Amanhã a gente acorda pensando no próximo jogo, estratégia, viagem... adversário difícil, de qualidade técnica. Não da pra projetar outros jogos, isso dá erro, no meu entendimento. vamos jogo a jogo e vamos depositar 100% das forças no próximo jogo", concluiu.

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