Wesley detalha união do Corinthians Sub-17, conta desafios e confessa preferência por jogar na ponta
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Por Beatriz Zoccoler e Luis Fabiani
Na última segunda-feira, o Corinthians Sub-17 foi campeão paulista na casa do maior rival. Decidindo o título nos pênaltis, o Timãozinho demonstrou união para superar uma derrota por 3 a 1 no jogo de ida. Wesley, atacante de 16 anos, em entrevista exclusiva ao Meu Timão, comentou a amizade entre os garotos, desafios e sobre si mesmo.
“Esse ano foi um ano que tiveram muitos jogadores de 2005 jogando com jogadores de 2004. Não foi uma transição tão fácil pra gente conseguir virar um grupo tão unido, só que depois que a gente disputou o Campeonato Brasileiro e não tivemos uma boa sequência, foi aí que a gente começou a se unir mais e fez esse time forte que virou. A gente estava preparado para jogar esses grandes jogos, até porque a gente fez grandes jogos nas quartas e na semifinal por causa da nossa união. Fomos para a final unidos e acreditando em cada um e que a gente podia sair com a vitória. Muita gente desacreditou que a gente conseguia ganhar e a gente foi e reverteu o placar", disse.
Wesley se destacou por ser um dos jogadores mais influentes entrando como substituto. Dos nove gols que fez, cinco foram saindo do banco. O garoto acredita que a explicação desse fator surpresa está mais na condição do adversário.
“Acho que às vezes você entra mais inteiro, às vezes você pega os caras mais cansados e tá com sangue no olho, acho que eles não conseguem acompanhar o ritmo, aí dá mais intensidade na partida e acelera o jogo", contou.
Ainda falando sobre si, o jovem atacante fez uma autoanálise das atuações no Paulistão e valorizou o time como um todo. Além disso, não hesitou em responder em qual função do ataque prefere jogar, mesmo sendo versátil.
“Acho que eu fiz boas partidas, mas não dependeu só de mim no campeonato, dependeu do coletivo por completo. Pude ajudar em alguns jogos, ainda mais na semifinal que a gente estava perdendo de 1 a 0 para o São Paulo e ia para os pênaltis. Entrei, fiz o gol e levei a gente pra final, mas nada disso aconteceria se não fosse o coletivo. Acho que a maior vantagem não foi o meu individual e sim o coletivo", disse Wesley.
“Eu prefiro jogar de ponta, de extremo, me sinto mais confortável”, finalizou.