Sylvinho desabafa sobre críticas no Corinthians e ironiza ao lembrar elogios de atletas
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Por Tomás Rosolino e Rodrigo Vessoni, de Bruno José Daniel, Santo André (SP)
Sylvinho comandou o Corinthians na segunda partida do Paulista contra o Santo André, no Bruno José Daniel
Rodrigo Coca/Ag. Corinthians
O técnico Sylvinho assegurou que as críticas ao seu trabalho não influenciam em nada o dia a dia no Corinthians. Em tom de desabafo, o treinador respondeu ao ser questionado sobre os gritos da torcida na arquibancada do Bruno José Daniel, que pediram sua saída antes, durante e depois do 1 a 0 sobre o Santo André.
"Não muda nada, não muda absolutamente nada para o nosso ambiente. Ambiente muito saudável, haja visto os atletas", começou o treinador, sinalizando tanto para os cânticos quanto para críticas proferidas em outras plataformas, como as redes sociais.
Visivelmente incomodado com o tema, o treinador ironizou ao lembrar que vários jogadores do atual elenco já teceram elogios ao seu trabalho desde o início, incluindo os reforços contratados a partir do meio do ano.
"Eu não pago atleta para dar entrevistas. Eles têm uma rodagem internacional muito importante, conhecem treinadores de um nível internacional muito importante. Ambiente nosso é extraordinário. Como te falei, não atrapalha nada", relembrou Sylvinho, elogiado por Willian e Renato Augusto recentemente.
Relembrando a sua trajetória como jogador no Corinthians e o período em que foi auxiliar de outros treinadores, como Tite, hoje na Seleção Brasileira, Sylvinho fez um longo discurso de exaltação moral pessoal para concluir o seu raciocínio.
"Volto a dizer, não pago eles nem ninguém, vou a qualquer momento completar meio século, construí minha vida debaixo de muito trabalho, muita dedicação. Tive a oportunidade de ganhar três Paulistas, adoro esse campeonato, é uma alegria vencer o Paulista. Tive oportunidade de vencer Copa do Brasil, Brasileiro, fiz mais de 270 jogos com essa camisa. Tenho uma experiência, toda uma construção de carreira absolutamente sólida. Todos os treinadores com quem eu já trabalhei... possibilidade de fazer uma Copa do Mundo, algo fora da curva", encerrou.
