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Neo Química Arena: Corinthians e Caixa pedem suspensão de processo judicial pela décima vez

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Neo Química Arena foi inaugurada pelo Corinthians em 2014; fundo que administra o estádio tenta encontrar um consenso com a Caixa Econômica Federal para a quitação do empréstimo junto ao BNDES no início da década de 2010

Neo Química Arena foi inaugurada pelo Corinthians em 2014; fundo que administra o estádio tenta encontrar um consenso com a Caixa Econômica Federal para a quitação do empréstimo junto ao BNDES no início da década de 2010

Meu Timão

A Caixa Econômica Federal e a Arena Itaquera S.A., fundo responsável pela administração financeira da Neo Química Arena, apresentaram mais um pedido de adiamento do acordo que está sendo buscado entre as partes. O pedido foi acatado pelo juiz federal Victorio Giuzio Neto, da 24ª Vara Cível Federal de São Paulo. O Meu Timão teve acesso ao despacho.

O pedido de ambos os departamentos jurídicos foi para uma suspensão de mais 60 dias da execução proposta pelo banco estatal. O objetivo é de que as partes busquem consenso e um acordo amigável para quitação da dívida de R$ 536.092.853,27 - o Timão enxerga a dívida no valor de R$ 470 milhões.

"Embora a reiteração de deferimento de maior prazo possa representar uma aparente inércia de interesse na solução, a complexidade da negociação envolvendo o fechamento do estádio por força de medidas impostas pelo Poder Público e consequente perda de receitas e, no campo das alternativas, uma adjudicação do estádio do clube Paulista, com a sua consequente transferência para a Caixa Econômica Federal – CEF, que teria que suportar as despesas – nada desprezíveis – com a manutenção até eventual leilão, tampouco deixando de estar sujeito à imensas dificuldades, recomenda, como de resto, uma orientação das Cortes Superiores de justiça, que se prossiga na busca de uma solução de consenso que atenda simultaneamente o interesse das duas partes envolvidas", despachou Victorio Giuzio Neto.

"Isto posto, defiro o requerido e suspendo os autos pelo prazo suplementar de 60 (sessenta) dias para tratativas das partes com vistas à uma composição amigável.
Oportunamente, tornem os autos conclusos", completou o juiz.

O pedido de adiamento deferido pelo juiz federal é o décimo feito pelo banco e o fundo de investimento de forma consensual. As solicitações anteriores aconteceram em dezembro de 2019; fevereiro, julho, agosto e novembro de 2020; março, junho, setembro e, mais recentemente, novembro de 2021. Até agora todas foram atendidas pela Justiça.

Vale lembrar que esse acordo entre Corinthians e Caixa foi assunto ainda antes da eleição presidencial do clube. Por meio do GloboEsporte.com, o torcedor soube de um possível acordo entre clube e banco que, por enquanto, é apenas uma possibilidade. Ainda não há preto no branco. Como mostrou o portal Meu Timão, em setembro, o Corinthians tenta postergar a primeira parcela para fim de 2023.

O possível acordo, por Duilio Monteiro Alves

Em recente coletiva, o presidente Duilio Monteiro Alves informou que existe um documento e um pré-acordo que passa por finalizações contratuais. Para assinar, porém, o mandatário do Corinthians evitou dar qualquer tipo de prazo, devido à complexidade da ação.

"Existe o acordo verbal. Pessoalmente participei de diversas reuniões do presidente e vice-presidente da Caixa, com o Roberto Gavioli, que é nosso supervisor financeiro e cuida disso. Hoje já existe um documento escrito, um pré-acordo sendo finalizado. É difícil dar prazo, mas o principal, o acordo de como será o formato, ele já está feito. Para que seja assinado, depende de várias situações. Trabalhamos para isso diariamente. A conversa é boa, o acordo está definido, sendo colocado no papel. Mas não depende só do Corinthians para eu dizer que será em um ou três meses. É um valor alto, banco não privado, então são muitas coisas. A realidade é que está encaminhado, mas não está no papel. Mas tranquilizo você e a torcida, o acordo está muito bem encaminhado e esperamos comunicar logo", garantiu o presidente.

Odebrecht

Vale lembrar que a finalização da dívida com a Odebrecht também precisa ser homologada pela construtora. Como mostrado recorrentemente pelo Meu Timão, as reuniões dos acionistas também têm sido adiadas. Veja aqui.

Veja mais em: Neo Química Arena, Diretoria do Corinthians, Duílio Monteiro Alves e Processos do Corinthians.

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