Planejamento para estreia, preocupação com grupo e altitude: Duilio fala sobre Libertadores
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Por Julia Raya, Vitor Chicarolli e Rodrigo Vessoni
O jogo entre Corinthians e São Paulo, pela semifinal do Paulistão, mal tinha acabado e a Libertadores já passou a ser grande preocupação do time alvinegro. Assim, Duilio Monteiro Alves, presidente do clube, falou sobre as projeções corinthianas para a competição - assista entrevista no vídeo acima.
Primeiro, o presidente falou sobre o Majestoso. Depois de assumir a culpa pela eliminação corinthiana, ele contou já ver diferença no trabalho de Vítor Pereira e defendeu que o treinador precisa de tempo para adaptar o elenco com sua filosofia.
"Se a gente tivesse feito um bom jogo, teve tempo, mas como não foi, analisamos resultado. Foram boas partidas, mudou forma de jogar, futebol mais intenso, mudou o dia a dia de trabalho. Era melhor se tivesse um mês, mas não teve. A gente viu diferença, a gente vinha (jogar fora) pra não perder e agora criamos oportunidades, isso não se faz de um dia pro outro. Precisa de paciência. Não é pela derrota de hoje que nada presta. Temos grande time, elenco, treinador e um ano bom pela frente, sem dúvida", disse em entrevista concedida na zona mista após a partida.
"Desculpa, a gente está começando a temporada, temos erros, acertos... (João) não foi usado (hoje), mas o Vítor explicou porque não optou pelo João. Outros também não entraram, não foi bom jogo, segundo até foi ok, corremos, mas o desgaste foi claro. Tentamos o empate, mas não deu", completou logo em seguida, comentando também a opção de Vítor por Robson Bambu e não João Pedro para substituir Fagner.
Agora, o Corinthians concentra suas forças na disputa da Libertadores, que tem início para a equipe no próximo dia 5 de abril. Já de olho na competição, o presidente reconheceu não existir jogo fácil na competição, mas expôs esperar que o Timão não chegue com medo nenhum.
"Não tem mais jogo fácil no Brasil nem fora, qualquer campeonato. Pegamos um grupo difícil, calendário preocupava se a gente estivesse na final, altitude de quase quatro mil metros. Não dá pra escolher, já foi mais fácil e não passamos. Futebol é em campo, camisa e história não define", ressaltou.
"Temos que estar prontos pra não temer ninguém e fazer nosso jogo em qualquer lugar", completou em seguida.
O primeiro compromisso corinthiano no torneio já tem uma grande dificuldade: o Timão visita o Always Ready, da Bolívia, e terá que jogar a cerca de quatro mil metros de altitude. Questionado sobre o planejamento do clube para a partida, Duilio admitiu não ter muitos detalhes, já que a sequência alvinegra no ano dependia do jogo contra o São Paulo.
"Sem planejamentos ainda, dependia de hoje. Com certeza voo fretado, mas detalhes vão ser amanhã (segunda), porque dependia de hoje", admitiu o presidente.
"(Vítor) Colocou na coletiva que o máximo que foi não chegou perto, mas o pessoal de preparação tem isso e vamos estar preparados. Podemos ficar no nível do mar e subir mais perto do horário do jogo", falou logo em seguida, comentando a experiência de Vítor Pereira na altitude.