Análise: Corinthians faz outro clássico passivo mesmo com descanso e risco na Copa do Brasil
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Por Tomás Rosolino
O Corinthians montou um esquema especial para o Dérbi em meio ao rodízio imposto após se dar mal justamente em uma sequência de clássicos. O problema é que, mesmo com boa parte dos titulares descansada, o Timão teve talvez sua pior atuação sob o comando do técnico Vitor Pereira.
Além do 3 a 0 do adversário, ficou feio para o clube do Parque São Jorge a maneira como o placar foi construído. Depois de dois gols de bola parada, idênticos a um tento que já havia acontecido no Dérbi do Campeonato Paulista, o time simplesmente não conseguiu nem competir em campo.
Róger Guedes à parte, com o devido crédito à boa atuação do camisa 9 nos 60 minutos em que esteve em campo, o Corinthians foi vencido nos duelos individuais, táticos e ainda viu um time teoricamente menos técnico driblar quando quis durante os 90 minutos.
VP havia dito que o jogo na Copa do Brasil precisava ser disputado com um time majoritariamente jovem para que a equipe estivesse "limpa" diante de Palmeiras e Boca Juniors, dois duelos mais importantes na sequência. Eu havia dito que seria necessário um bom desempenho físico para justificar a escolha, mas não foi o que se viu.
O treinador optou pelo mesmo meio-campo que venceu o Botafogo, mas mesmo a pegada mais forte virou detalhe perto das várias maneiras com as quais o Palmeiras conseguiu chegar ao gol corinthiano. Em especial na bola parada.
Nem mesmo as substituições, incrivelmente passivas tanto quanto quem estava em campo, serviram para melhorar o desempenho. O time agora fica totalmente dependente de uma vitória diante do Boca Juniors para evitar uma crise no clube - e agradecido por ter saído só com um 3 a 0 de campo.