Portugueses comentam situação de Vítor Pereira e dizem que 'só no Brasil' isso é possível
56 mil visualizações 159 comentários Reportar erro
Por Meu Timão
O iminente acerto de Vítor Pereira com o Flamengo tem sido alvo de muitas críticas da torcida do Corinthians, principalmente pelo sentimento de traição que o treinador deixou. Em Portugal, a impressão que fica é que o futebol brasileiro é uma várzea e que em suas terras isso nunca aconteceria, pois teria uma "revolução".
"Pode, pode... tudo pode no futebol, ainda mais no Brasil (risos). Isso em Portugal nunca aconteceria. Aconteceria uma revolução entre Porto e Benfica. Isso só pode acontecer no Brasil", disse o fanático português.
"Isso em Portugal não acontece. Não aconteceria, certeza. Porque se ele é do Porto, nunca iria para o Benfica. Tenho certeza absoluta. Ele sempre vestirá a mesma camisa. Em Portugal, se ele é Porto, é Porto até o fim", complementou outro lusitano.
A comparação feita pelo repórter é entre Benfica e Porto, maiores rivais em Portugal, algo que não acontece no Brasil, onde se destacam as rivalidades regionais. Junto deles, o Sporting completa o trio de principais clubes no país.
Entre os três já houve uma situação similar à de Vítor Pereira. Entre 2009 e 2015, Jorge Jesus, ex-Flamengo e que atualmente está no Fenerbahçe, da Turquia, comandou o Benfica e logo que saiu passou a treinar o Sporting. Entre os benfiquistas, o técnico ficou com a fama de "Judas".
Por fim, um brasileiro que mora em terras lusitanas apontou que enquanto comandou o Corinthians, Vítor Pereira não teve real acesso à torcida alvinegra e que agora não terá paz.
"Acho que ele não vai ter paz nunca e agora que ele vai conhecer a torcida do Corinthians. Por enquanto ele não conhecia, agora sim ele vai conhecer", apontou o torcedor.
Com contrato junto ao Corinthians até o fim de 2022, Vítor Pereira ainda não foi anunciado no Flamengo. No entanto, segundo o presidente do clube carioca, o acerto está encaminhado e o anúncio deve acontecer o quanto antes.
Até o momento, nem o treinador e nem a diretoria corinthiana veio a público comentar sobre a situação.