Corinthians costura acordo com estafe de Mano Menezes, mas recebe exigência por rescisão
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Por Rodrigo Vessoni
Rubens Gomes (diretor de futebol), Augusto Melo (presidente) e Mano Menezes, demitido pela dupla na última segunda-feira
Rodrigo Coca/Agência Corinthians
A negociação entre a diretoria do Corinthians e o estafe de Mano Menezes pela rescisão contratual do treinador foi iniciada e está em curso. O profissional foi desligado pelo clube na tarde da última segunda-feira.
A reportagem do portal Meu Timão apurou que a diretoria quis saber as condições para um acordo sobre a multa, que é desconhecida. Em recente entrevista, o presidente Augusto Melo foi questionado se o valor era de R$ 10 milhões e respondeu "um pouco mais do que isso".
Do outro lado da linha, os dirigentes ouviram que há compreensão quanto à dificuldade de o clube de pagar a indenização à vista e que um acordo de parcelamento seria possível.
Porém, segundo apuração do portal Meu Timão, uma exigência foi feita para que esse acordo seja colocado no papel: garantias de recebimento do dinheiro, não ficando apenas um acordo de palavras.
Assim como fizeram os clubes que negociaram recentemente com o Corinthians, como Santos Laguna (Félix Torres), Talleres (Rodrigo Garro), Cuiabá (Raniele), Toluca (Pedro Raul) e Flamengo (Matheuzinho), o estafe de Mano quer uma garantia jurídica de recebimento.
O Corinthians tem até sexta para chegar a um acordo com Mano e seu estafe. Se chegar a esse acordo, a rescisão sairá no BID e o Corinthians poderá inscrever seu novo comandante. No caso, Antonio Oliveira, ex-Cuiabá, que está perto de ser anunciado.
