Carlos Miguel comenta derrota 'injusta' do Corinthians e cobra tranquilidade do elenco
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Por Victor Godoy, Vitor Chicarolli e Rodrigo Vessoni
O Corinthians acabou sendo superado pela Ponte Preta, apesar de acumular bons números ao longo dos 90 minutos. Após o fim do confronto, Carlos Miguel apareceu na zona mista da Neo Química Arena e comentou o jogo, além de cobrar que o elenco siga buscando a classificação para o mata-mata.
“Acho que não fiz outra defesa, mas não foi justo. Teve 29 finalizações. A gente sabe do volume que criamos, não conseguimos ter a competência de matar, mas faz parte do processo. Criamos bastantes, jogamos os cara lá para baixo, mas temos que ter noção que tem dias que a vida não vai ser só felicidade, não vai estar só vencendo, vai ter momentos, tem que ter inteligência mentalmente que vai ter a derrota e tem que sair dela muito melhor”, apontou o camisa 22.
“Criamos várias oportunidades de gol, não conseguimos finalizar a gol e balançar a rede. Faz parte do trabalho, criamos bastante. No final a gente acabou atropelando o movimento, faz parte, é o jogo, a gente quer vencer, temos que manter a cabeça tranquila para tentar a classificação que ainda temos chances”, completou.
O revés em questão também foi o primeiro do goleiro entre as traves alvinegras. Carlos Miguel vinha de 12 partidas invicto, sendo dez vitórias e duas derrotas. Com isso, o camisa 22 ficou empatado com Gilmar no topo do pódio dessa invencibilidade.
Fora o fator individual, o Corinthians se complicou no Estadual. Para avançar ao mata-mata, o Timão necessita vencer os dois últimos confrontos e torcer para que Inter de Limeira e Mirassol não vençam nenhum de seus respectivos jogos.
Vale destacar que a diretoria previu no começo do ano chegar à semifinal do Paulista, portanto, se for eliminado terá prejuízo financeiro. Além disso, voltará a vivenciar a possibilidade de não estar na Copa do Brasil - desta vez a de 2025. Isso porque os quatro semifinalistas garantem vaga no torneio e, se for eliminado, terá que conquistar via Brasileiro, Sul-Americana ou pelo próprio torneio.