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Post de EhNois no fórum "Análise dos jogos" do Meu Timão

Quando o time correspondente ou o adversário permite, dá para ver a organização que o Carille prometeu

em Análise dos jogos > Dupla estratégia e banho tático de Carille

Em resposta ao tópico:

Se um dia o técnico Fábio Carille declarou não saber os motivos que o levaram a vencer o Paulista desse ano, o discurso pós-jogo contra o Botafogo poderia ter sido o oposto. O técnico foi responsável direto pelo triunfo (2x0) contundente sobre o alvinegro carioca no último sábado (17).

Carille submeteu o velho conhecido Eduardo Barroca a um banho tático de causar pesadelos. Com direito a duas estratégias para frear os impulsos do visitantes. Uma para cada tempo. Ambas bem executadas (novamente) pelo time considerado misto. Sinal de que os reservas pedem passagem.

Ciente de que Barroca gosta de armar equipes que construam o jogo com base na posse de bola, Carille armou o Corinthians em um 4-1-4-1 distribuído para uma marcação sob pressão logo na saída de bola do adversário. Estratégia que ditou o ritmo do primeiro tempo. Buscou, com sucesso, os erros de um Botafogo que passou boa parte da primeira etapa apertado em seu próprio campo, como é possível ver na imagem congelada da finalização de Everaldo.

Nas raras oportunidades em que o time de Barroca conseguiu vencer essa pressão, os avançados do Corinthians (Everaldo, Vital, Urso e Pedrinho) retornavam para compor o padrão das duas linhas defensivas corintianas. Por sinal, elas não estiveram tão abaixo do meio-campo, como de costume, e funcionaram de forma harmônica com uma transição em contra-ataque. Deu a possibilidade de vantagem no 1x1 aos nossos pontas, algo crucial no primeiro gol.

Pela direita, Pedrinho mais uma vez espetacular, ajudado por Fagner e Urso (que não atropelou ninguém e fez bem seu papel de 'jogador surpresa'). Um trio entrosado. Pela esquerda (em pleno funcionamento), um Everaldo sem firulas, Vital impecável e Carlos Augusto como bom apoiador (mas que precisa amadurecer). Boselli dispensa comentários no pivô e finalização.

Desta forma não há dúvidas de que o placar poderia ter sido maior ainda no primeiro tempo. Um volume de 14 finalizações é bastante significativo. Principalmente quando impõe um ritmo de trabalho alucinante ao goleiro. Gatito foi bombardeado.

Para o segundo tempo o panorama mudou completamente. No entanto, mais uma vez Carille ditou a norma da casa. Estava ciente da disposição de Barroca em fazer o Botafogo impor o ritmo de jogo. Deu a bola e armou a arapuca para novos contra-golpes. Funcionou bem. O adversário mais uma vez sentiu a pancada. A posse de bola em 57% para o time da estrela solitária foi ilusória. O máximo que conseguiu articular foi um bola no travessão. Os jogadores sequer se entenderam em campo.

Do lado de cá, o volume ofensivo diminuiu mas permaneceu letal. Everaldo acabou coroado pela objetividade. Ampliou o placar com categoria. Na origem do lance, destacada abaixo, lançamento de Manoel para Pedrinho não foi por acaso. O próprio Everaldo, livre, no lado oposto ao do garoto é uma prova disso. Fruto da disposição tática. Também é possível notar como a última linha de marcação está entre 10 e 15 metros à frente da grande área. O que deu mais campo e melhor compactação time.

A partir daí as substituições foram compreensíveis. Dar ritmo a Gustavo e Jadson. Manter a intensidade no contra-ataque e recomposição com Clayson. Nenhum dos três conseguiu mostrar algo relevante. Era de se esperar. O centroavante e o armador estão há tempos afastados por problemas distintos. E Clayson foi Clayson. Ele sempre é.

Ficou bastante claro após essa apresentação que Carille foi responsável direto pela construção do jogo (parabéns para ele), assim como o fato de Corinthians atualmente ter 'duas equipes' para encarar seus desafios. Uma para segurar o adversário (e a vibração da torcida), outra para propor o jogo (e encantar elogios). Tudo isso perpassa pelas características de Love x Boselli, Vital x Sornoza e Avelar x Carlos Augusto.

Finalmente o leque de possibilidades se abriu no Joaquim Grava. Mas a questão é: essa separação de funções é mesmo necessária?

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