Tiao Romero
Entre o direito e a justiça, optarei sempre por este. Então, minha opinião, desconsiderando o que diz a regra da Fifa e o que pensa CBF a respeito: se qualquer parte do corpo considerado proibido como meio a impulsionar, interceptar ou direcionar a bola for tocada, duas hipóteses e soluções deveriam ser pensadas: 1) se a trajetória da bola é direcionada ao gol ou a outro jogador que lhe permita obter vantagem no lance, o lance deveria ser considerado faltoso; 2) se a trajetória não implicar em obtenção de vantagem ou não for em direção ao gol, não se deveria marcar infração.
No caso, do lance em discussão, aplicado o item 2 do raciocínio acima, não seria penalidade máxima, pois a bola estava em direção oposto ao gol e caso ela não fosse interceptada pelo corpo do zagueiro, a destinação da bola muito provavelmente não seria os pés do adversário, no caso, um corinthiano.
em Bate-Papo da Torcida > André Rizek me assustou hoje!
Em resposta ao tópico:
Falando sobre a interpretação correta do árbitro Luiz Flávio de Oliveira no lance do pênalti a favor do Corinthians, Rizek explicava como a FIFA quer que esses lances sejam interpretados.
Ele comentou então, sem citar nomes, que alguns amigos seus da imprensa acham que a CBF deveria peitar a FIFA e não acatar as mudanças! Não, não era uma piada que o Rizek estava contando, era um fato real. Há jornalistas que simplesmente desconsideram as novas normas da FIFA quando analisam o trabalho do arbitro.
O árbitro acertou ao marcar o pênalti, mas para esse grupo de 'jornalistas' o árbitro não deveria levar em consideração as novas normas da FIFA, portanto eles consideram que o árbitro errou. Isso parece uma piada de mau gosto, mas é verdade.
Esse é o nível de alguns jornalistas esportivos do Brasil. Exemplo disso é o jornaleco LANCE, que deu nota baixíssima ao Luiz Flavio de Oliveira porque não concordam com o critério da FIFA. Eu acho que esse tipo de jornal não serve nem pra limpar a bunda!