Sephiroth Crescent
Respeito sua opnião, mas descordo.
1- Você faz uma generalização sobre casamentos e separações. Nem todas as separações são traumáticas ou abusivas, e nem todos os casamentos são difíceis. Cada relacionamento é único e deve ser avaliado como tal.
2- Reduzir relacionamentos a uma guerra fria é uma simplificação exagerada. Existem abordagens saudáveis e construtivas para encontrar um parceiro, que não envolvem 'derrotar' o outro lado.
3- Você perpetua estereótipos de gênero ultrapassados, como a ideia de que homens são predadores sexuais e mulheres são materialistas. Isso é prejudicial e não reflete a diversidade das experiências humanas.
4- O feminismo busca igualdade de gênero e não visa desqualificar ou controlar os homens. O entendimento equivocado do feminismo contribui para perpetuar desigualdades.
5- Desenvolver-se como pessoa é importante, mas não deve ser usado como uma estratégia para atrair um parceiro. O crescimento pessoal deve ser motivado pelo desejo genuíno de autoaperfeiçoamento, não pela busca desesperada por um relacionamento.
em Off topic > OFF Tempos dificeis; força, solteiros
Em resposta ao tópico:
Sou casado há um tempo, já.
Não quero me meter a dar conselho como se fosse mais sábio que ninguém.
Não é fácil manter um casamento.
Você precisa lutar contra forças internas e externas.
Forças internas, de se achar garotão, de jogar tudo para o alto.
Forças externas, que vendem a ideia que se você separar, ok.
Alguém vai te querer, até os 60 você tem gás.
Mas mal sabem como é doída, traumática, até abusiva, uma separação.
E muitos caem nesse conto e só vão sentir depois.
Não é nada fácil resistir a essas ideias.
Mas a situação de vocês, solteiros...é bem séria. Sinto a dor de vocês.
Cresce o número de páginas, sites, canais de vídeo e etc voltados pra ajudar nessa 'guerra fria' que virou o mercado sexual, chamemos assim.
Mas essas incríveis fontes de sabedoria, na verdade, só ensinam os solteiros a se barricar, a se entrincheirar e a pensar em meios de 'derrotar' o outro lado.
Não se quer mais romantismo, só revanchismo.
Anos atrás era machismo declarado mesmo.
Os caras iam nas meninas que nem se elas fossem frutas, pegavam a polpa, tiravam o suco, chupavam até o caroço e jogavam fora
Isso em toda a parte e de todo tipo de homem: pobre, rico, bonito, feio, modernão, nerd...
Aí, o moderno feminismo, que se fortaleceu nos últimos dez anos e que parece querer desqualificar todos os homens ou obrigá-los a entrar no seu rigoroso critério (grifei o 'parece' porque não me atrevo a interpretar, mas sim, somente a sentir o que o moderno feminismo faz) deixou a mulheres ainda mais tensas perto dos homens
E sem falar no materialismo declarado, que antes, não, não era assim. Sempre existiu mulher materialista (homem também), mas hoje o negócio é bem assim: 'Quanto tem na tua conta', 'Quanto tem na tua carteira', 'Pra me namorar tem que ganhar x por mês'.
E pra mim os dois lados estão com medo, como eu disse, barricados.
A expectativa de casamentos no futuro é baixíssima, a maioria dos homens e mulheres na casa dos 20 ao 30 está de dedos encolhidos e dentes cerrados.
Sinto a dor de vocês, de verdade.
Minha sugestão é: pra se ter paz, é preciso dar terreno pra paz.
Seja uma pessoa pacífica.
Isso é cada vez mais raro hoje em dia.
Se você fizer isso, creio eu, criará um filtro pra encontrar alguém seguro com quem se relacionar.
Tente estar com as pessoas fora do 'mercado sexual'. Pessoas mais velhas, mais jovens.
Parentes com que você se conecta pouco. Converse mais com os seus pais.
Pode ser que eles não possam te ensinar como acertar em tudo, mas podem te ensinar a não errar em quase tudo, pelo menos.
Desenvolva suas qualidades principalmente por saber o que as pessoas em geral pensam.
Do que as pessoas precisam? O que elas estão sentindo? Você pode ajudá-las a conseguir isso?
Pode ser em conversas, num presente, um produto, até, que você pode desenvolver.
Apegue-se a esse interesse, a essa informação, ao que elas dizem.
Não o que o Andrew Tate ou a Tabata acham. Comunique-se com os humanos da sua área.
Não só parentes, vizinhos também. Tente conhecer ou mostrar que quer ser amistoso, por sorrir mais para quem você não conhece.
Um sorriso é caro e cada vez mais raro por aí, hoje em dia.
Seja mais Homem-Aranha e Superman do que Batman, Capitã Marvel ou Mulher-Gato.
Seja mais um amigo da vizinhança, um convite à amizade do que um ícone sombrio e duro do estoicismo.
Procure ajudar as pessoas e procure oportunidades pra ajudar.
Se não puder dar ajuda prática, esteja presente. Ouvir é ajudar também.
Se não puder nem ouvir, não faça nada - também é ajudar, dependendo de onde.
Não revide xingamentos no trânsito, na rua, na balada.
Não desfaça amizades por causa de política e nem faça questão de ganhar debates.
Seja uma pessoa pacífica e você vai entrar no terreno da paz.
E lá, outras pessoas como você também vão estar. É o filtro, como eu disse.
Sendo eu nem tão experiente assim e muito menos sábio, é o que tenho pra sugerir.
Apliquem isso, quem sabe, já nesse Carnaval. Cuidado com as armadilhas perfumadas, bem embrulhadas.
Ou com as desembrulhadas e suadas, já que é Carnaval, certo?
Tudo de bom para todos...
