Rodrigo Falcão
Parei aqui: 'O verdadeiro escândalo não é da gestão'
Aham, Pedro Raul,. Matheuzinho, Raniele, subir o inútil do Ryan, vender o Wesley ao Al -Nassr sendo que precisamos de ponta, desviar dinheiro do clube, assinar contrato bizarro com a Liga Forte, tudo culpa da R&T.
Ah, o Corinthians colocou a Taunsa no pau. E sim, foi um escândalo mesmo.
em Bate-Papo da Torcida > O verdadeiro escândalo do Corinthians! (Tenham paciência pra ler)
Em resposta ao tópico:
O verdadeiro escândalo não é da gestão atual e não houve movimentação do conselho para protocolar o pedido de impeachment do então ex-presidente do Corinthians, Duílio Monteiro Alves.
Para quem não quiser entrar no link que irei mencionar aqui embaixo, sobre o caso TAUNSA, muita coisa que talvez você não sabia, insiste em defender este impeachment do Augusto Melo, mas não se pronuncia sobre os ex-presidentes do clube.
Em novembro de 2021, o Corinthians anunciou patrocínio da obscura TAUNSA, no valor de R$ 28,8 milhões; R$ 20 milhões para aquisição do jogador Paulinho e o restante para publicidade na camisa. O clube nunca recebeu um centavo sequer.
Para piorar o quadro, o Corinthians, na confiança, desembolsou os valores da contratação de Paulinho e o caso foi parar na Justiça.
Em recente defesa, Cleidson Cruz, dono da TAUNSA, alegou que o Capital Social da empresa é de apenas R$ 5,1 mil não de R$ 150 milhões, como divulgado pelo Corinthians e ele alegou também não possuir renda, nem bens para quitar a pendência.
A tAUNSA chegou ao Corinthians por intermédio de Adriano Monteiro Alves, irmão do então presidente Duílio ‘do Bingo’, responsável por fechar o negócio, contrariando parecer jurídico de sua diretoria.
Fonte da empresa garante que Adriano seria recompensado com 10% de comissão (R$ 2,8 milhões). Adriano, à época dos acontecimentos, teria estreito relacionamento com uma das parentes do empresário.
Em 21 de junho de 2018, Cleidson Cruz realizou suspeita alteração no contrato social da tAUNSA, e até então o Capital da empresa era de ínfimos R$ 5,1 mil. O valor foi modificado, documentalmente, para impressionantes R$ 150 milhões, porém somente R$ 200 mil foram de fato, integralizados.
Diz trecho do contrato:
“(O) aumento de R$ 149,9 milhões será integralizado da seguinte forma: R$ 200 mil totalmente integralizados neste ato (…) e R$ 149,7 milhões os sócios integralizarão até a data de 29/03/2028”
Ou seja, no momento da assinatura do contrato com o Corinthians, a TAUNSA, apesar de prometer R$ 28,8 milhões, tinha apenas R$ 205,1 mil de patrimônio oficializado.
O restante era puro sonho, ou golpe.
O Blog do Paulinho teve acesso às recentes declarações de Imposto de Renda de Cleidson Cruz, dono da TAUNSA.
Em 2022, que engloba rendimentos de 2021 – ano em que a empresa fechou contrato com o Corinthians, o empresário afirmou ter recebido apenas R$ 22,8 mil durante todo o período.
R$ 5 mil reais em janeiro, fevereiro, março e abril, além de R$ 2,8 mil em abril, discriminados como recebimentos de aluguéis.
Alegou ter pagado, em contrapartida, R$ 12 mil em pensão alimentícia (menos que um salário mínimo mensal).
Seu ‘lucro’ seria, então, de apenas R$ 10,8 mil, o que tornou-o isento de pagamento de Imposto.
Para piorar a situação, Cleidson declarou ter tomado empréstimo de R$ 1 milhão da TAUNSA.
Em 2023, a situação de Cleidson piorou.
O empresário alegou não ter recebido um centavo sequer em 2022, embora tenha mantido o pagamento de pensão alimentícia, no valor de R$ 12 mil, ampliando, porém, sua dívida de empréstimo com a TAUNSA, de R$ 1 milhão para R$ 1,5 milhões (por conta de calote em si próprio).
O Blog do Paulinho teve acesso ao saldo de duas contas correntes em nome de Cleidson Cruz em outubro de 2023.
No dia 30 de outubro, o empresário estava devendo R$ 75,40 ao Bradesco.
Tinha, porém, R$ 149,20 bloqueados por outras ações judiciais
No SICOOB, a situação era um pouco melhor.
R$ 301,41 estavam disponíveis na conta, mas o limite de cheque especial era ZERO.
Se no presente Cleidson estaria, oficialmente, vendendo o almoço para pagar o jantar, o passado lhe garantiu algum patrimônio.
Suas declarações de IR listam, entre casas, terrenos, veículo e até cabeças de gado, o valor total de R$ 2,3 milhões.
Menos do que um imóvel de classe média alta na Zona Leste de São Paulo.
Insuficientes, portanto, para garantir o pagamento de R$ 28,8 milhões em patrocínio.
Ainda que as declarações de Imposto de Renda de Cleidson possam ser fajutas – no sentido da hipótese de haver bens e contas em nome de terceiros, oficialmente, o empresário que fechou contrato milionário com o Corinthians não tem como garantir, pessoalmente, o que assinou no patrocínio.
A empresa, com apenas R$ 205,1 mil de patrimônio, também não.
Não consta que Duílio ‘do Bingo’ e familiares sejam inexperientes em negócios, aliás, bem pelo contrário, conforme comprovam calotes milionários em Impostos governamentais e também em ações trabalhistas de bingos que faliram sob suspeitas diversas.
Sem contar as empresas abertas em paraísos fiscais, em propriedade do ex-presidente alvinegro, reveladas por este blog.
Nesse contexto, não é difícil acreditar que o negócio, tão desprovido de garantias e fechado à revelia do parecer jurídico, tivesse como objetivo favorecer a interesses pessoais conflitantes com os do Corinthians.
Seja de cartolas do clube, supostamente comissionados, ou do grupo de agentes do jogador Paulinho, leia-se Giuliano Bertolucci e Kia Joorabchian, que, há anos, atuavam em ‘parceria’ com a diretoria do Timão.
LINK da matéria:
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