LelØu $$$
Parabéns pelo tópico, coragem!
Infelizmente isso tem aos montes no nosso país Cláudio, profissionais formados não serem valorizados, a injustiça desse tipo reina por aqui.
Tenho alguns amigos numa situação parecida com a sua, ensino superior e tudo mas de que adianta, se o 'apadrinhamento' destrói a chance de muitos, alguns imbecis acabam contratando ou promovendo outros imbecis, algo realmente muito injusto.
Sem falar em um que conheço, mas também não é unanimidade, diploma e tudo mas trabalhando para o governo, num lugar ruim, sem perspectiva de subir na carreira e o salário.. Melhor nem comentar..
em Off topic > Diploma? Pra que?
Em resposta ao tópico:
Desculpem o texto longo abaixo, mas serve como desabafo, peço que leiam. Desde já, obrigado ao Meu Timão ( @administrador) por esse espaço onde posso fazer duas coisas que amo, escrever e falar sobre o Corinthians. Obrigado aos amigos que tem paciência de ler e discutir de forma salutar. Cirio, @tibas, parabéns pela excelente colocação no tópico http://fiel.vc/MTQ3Mjg=, foi o fator que me motivou a escrever este. Enfim...
Eu, como jornalista profissional e diplomado, que batalhei durante quatro anos, estagiando na área em dois lugares diferentes para ter condições de ter desconto e poder pagar minha própria faculdade, me sinto ofendido e enojado quando vejo essas aberrações. É como se eles limpassem a bunda com o meu diploma e com o que eu adquiri de conhecimentos técnicos e morais durante esse tempo.
Me formei em 2009 e fiz bicos durante o meu primeiro ano de faculdade e estagiei na área, nos outros três anos, simultaneamente em dois lugares diferentes, um pela manhã outro no período da tarde. Chegava exausto na faculdade e por vezes ainda tinha plantão noturno em um desses estágios. Tinha dias que saia de casa às 6h30 e só voltava às 3h. Mesmo assim, com muita garra e dedicação, ampliei minhas áreas de conhecimento, me doei ao máximo, estudei, estudei e continuo estudando muito.
Após terminar o curso meus estágios se encerraram. Sabe quantas vezes trabalhei como jornalista? Nenhuma. Apenas alguns freelas, sendo que uns eram somente permutas, outros me devem até hoje.
Nesse meio tempo fiz um blog (que hoje em dia está parado, mas bombou na época da despedida do Ronaldo Fenômeno, tendo postagem retuitada por ele e muitos outros famosos), fiz contatos, recebi promessas, tive a oportunidade de fazer extensão em jornalismo esportivo, estudei por conta própria, me especializei em mídias sociais, aprendi corel draw, photoshop, mais freelas... Mas minha situação não mudou.
Tive que abandonar minha paixão, que é o jornalismo esportivo, esquecer um sonho para poder me recolocar no mercado de trabalho. Somente em novembro de 2013 consegui um trabalho na área da comunicação. Resolveram apostar em mim para trabalhar no marketing, desde que eu iniciasse uma pós graduação durante o período de experiência. Estudar marketing está sendo excelente, está abrindo meu campo de conhecimento e área de atuação.
Vejo o espaço que poderia (e porque não, DEVERIA) ser ocupado por mim, ocupado por caras que nunca estudaram 1/5 do que eu estudei e ralei, e modéstia parte, alguns não sabem 1/5 do que sei sobre futebol, porque joguei bola a vida toda, tecnicamente nunca fui craque, jogador de raça, mas sempre fui líder, braço direito dos técnicos. Técnico de futebol feminino (em uma competição universitária, levei um grupo de meninas, que mal sabia chutar uma bola, ao terceiro lugar de 32 equipes. Tudo com jogadas ensaiadas e parte tática perfeitamente ajustada). Leio muito sobre o futebol atual e do passado, não só Corinthians, mas leio de tudo, seleções, clubes brasileiros, europeus, asiáticos, norte e sul americanos, táticas, passado, presente, futuro.
Já o sonho de trabalhar com PVC, André Kfouri, (caras que conheci durante a faculdade), Praetzel (que conheci após a faculdade), Mauro Betting, Noriega, Milton Leite e muitos outros, esse sonho foi abandonado, esquecido num canto, por enquanto, quem sabe um dia...
