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Post de Fábio no fórum "Bate-Papo da Torcida" do Meu Timão

Quem assina este texto? E como prova tudo isso que falou?

Outra coisa que me deixa encucado: mesmo este texto fala que o cara arrebentava quando queria. Então o desafio é fazer ele querer, certo? E como resolveram isso? Dizendo a ele que nunca teria uma chance? Não me parece sequer inteligente.

Ao redor desta situação toda você ainda tem nomes como os de Marlone, Guilherme, André, Marquinhos Gabriel, Giovanni Augusto, Felipe Bastos, Kazim, que em diversos momentos foram foco de um esforço hercúleo e de uma paciência incrível por parte das comissões técnicas que passaram pelo Timão. Mais de um treinador deu chances pra Marlone, Guilherme e Giovanni Augusto. E o que eles entregaram de volta?

Peguemos Kazim como comparação. Junto com o caso de Lucca, que optou pelo empréstimo em vez de ficar e disputar posição? Não teria sido uma decisão motivada também por estes mistérios que acontecem no Corinthians? Tite já preteriu Romero em prol de Alan Mineiro.

Não sei... Os times que pegaram Mendoza emprestado, no final do período se interessaram em continuar contando com seus serviços. Será que estes clubes todos curtem a ideia de ter um jogador 'bipolar'?

Sei lá, véi... Sempre fico com um pé atrás quando pintam estas histórias onde o jogador é vilão de tudo e merecedor de indiferença e esquecimento.

em Bate-Papo da Torcida > A verdade Sobre Mendoza! O que todo mundo queria saber

Em resposta ao tópico:

Para quem não entendia o tratamento da diretoria e do Carille com o mendoza está ai um texto sobre o assunto.

Texto de Agosto 2017.

Depois de seis meses fazendo ouvidos moucos aos pedidos do Corinthians para que aceitasse uma proposta e deixasse o clube para poder jogar, finalmente o atacante colombiano Stiven Mendoza fez as malas e partiu. Vai jogar até o fim do ano no Bahia, para alívio dos dirigentes corintianos. Lidar com ele e seu comportamento bipolar não era uma tarefa fácil.

Mendoza estava de volta ao Corinthians desde novembro, quando foi devolvido pelo New York City, o time que tinha Pirlo, Lampard e David Villa. Apesar de ter chegado no meio do campeonato e ter sofrido uma lesão que o deixou fora de alguns jogos, ele tinha feito cinco gols e sua contratação estava nos planos do técnico Patrick Vieira. Mas sua irresponsabilidade pôs tudo a perder.

No jogo de volta da Conferência Leste contra o Toronto, em Nova York, ele chegou ao estádio meia hora depois do horário combinado (o time não se concentrava para os jogos em casa, e os jogadores tinham um horário para se apresentar diretamente no estádio), foi cortado da partida e Vieira desistiu de tentar sua contratação. A última vez que entrou em campo foi no dia 30 de outubro, na partida de ida contra o Toronto.

Voltou ao Corinthians dizendo que queria ficar e lutar para ser titular, embora a diretoria desde o começo tenha deixado claro que não fazia parte dos planos e que o melhor para ele seria ir para outro clube. O técnico Fabio Carille gosta de seu futebol, mas o acha muito inconstante. Um dia arrebentava nos treinos, nos dois seguintes parecia um bicho-preguiça em campo. Sua indisciplina tática também era um problema, desde os tempos de Tite.

As propostas por Mendoza chegavam e ele as rechaçava. Algumas de imediato, em outras ele dava a entender que iria aceitar e no fim recusava – o que irritava muito os dirigentes. O atacante afirmava que se via em condição de ser titular no Corinthians e que acabaria conseguindo isso. Nem o fato de não ter sido inscrito no Paulistão o fez mudar de ideia. Além de confiar em seu futebol, o colombiano se baseava nos elogios que sempre recebeu do italiano Marco Materazzi (seu treinador na Índia em 2014 e 2015, ano em que foram campeões e Mendoza fez 13 gols em 16 jogos), na ótima impressão que causou a Roberto Donadoni quando fez um período de testes no Parma em 2014 (não ficou porque o clube estava quebrado financeiramente) e no que ouvia de Patrick Vieira nos Estados Unidos antes de pisar na bola.

No início do ano ele recusou ofertas da Ponte Preta, do Bahia e do Botafogo. A Ponte voltou à carga na reta final do Paulistão, pensando em contar com ele no Brasileiro, e até o zagueiro Yago (que foi companheiro de Mendoza no Corinthians) entrou no circuito para tentar convencê-lo. Mendoza continuou irredutível, e o clube de Campinas depois fechou com Emerson Sheik. O Grêmio também sondou o Corinthians, mas a conversa não chegou a avançar.

Pouco antes do início da Série B o Goiás tentou levá-lo. Financeiramente, era a melhor proposta para ele: R$ 150 mil por mês (ganhava R$ 130 mil no Corinthians), R$ 300 mil de luvas na assinatura do contrato e bônus por número de gols, jogos disputados e no caso de o time subir para a Série A. O meia Danilo, um de seus amigos no clube, falou bem a ele da estrutura do Goiás e da cidade de Goiânia. Mas Mendoza não quis saber. E fincou pé: no Brasil, só sairia para Flamengo, São Paulo ou Palmeiras.

O colombiano também não aceitou as ofertas que chegaram do exterior. E foram seis: Barcelona de Guayaquil, Jorge Wilstermann (ambos na Libertadores), uma de um clube da Segunda Divisão espanhola e três da Ásia: Coriea do Sul, Emirados Árabes Unidos e uma da Segunda Divisão da China.

Na Coreia o salário seria de 70 mil dólares (R$ 231 mil por mês). Nos Emirados, 800 mil dólares por ano (R$ 220 mil por mês). E o clube chinês se dispunha a comprá-lo por 3 milhões de dólares (R$ 9,9 milhões) e lhe oferecia 800 mil dólares no primeiro ano, 900 mil no segundo (R$ 247,5 mil por mês) e 1 milhão no terceiro (R$ 275 mil por mês).

Nada feito. Mendoza disse ao escritório colombiano que cuida de sua carreira que só iria para a Europa se fosse para um time de médio para cima, nunca na Segunda Divisão. E que para jogar na Ásia queria 2 milhões de dólares (R$ 6,6 milhões) por ano.

A direção corintiana chegou a pensar em afastá-lo do elenco como fez com Cristian, para tentar forçá-lo a aceitar alguma oferta. Mas no dia em que o gerente de futebol Alessandro ia chamá-lo para essa conversa o colombiano arrebentou no treino, fez três gols e deixou o dirigente sem clima para lhe dizer que a partir do dia seguinte não treinaria mais sob as ordens de Carille. E o clube foi empurrando o caso com a barriga, à espera de que um dia Mendoza acordasse disposto a sair.

Esse dia chegou, mas o negócio já não foi tão bom como teria sido se ele tivesse ido para Salvador no início do ano. Naquela ocasião o Bahia se comprometia a pagar integralmente o salário, agora o Corinthians tem de arcar com metade (R$ 65 mil).

Na Colômbia, o staff que cuida de sua carreira lamenta que ele tenha saído com quase seis meses de atraso. Se estivesse jogando desde janeiro, acreditam que na janela de julho/agosto conseguiriam arrumar um clube europeu que o comprasse. Agora, terão de esperar pelo menos mais seis meses.

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