Vinicius Rebouças
Todos queremos ver um futebol minimamente competitivo. Mano e Tite também eram retranqueiros, mas pelo menos tinham capacidade de criar e implantar esquemas para uma transição balanceada. Times equilibrados.
Carille não tem essa expertise. Culpar o elenco não é a saída. Houve contratações (muitas) e time continua sem engrenar. Técnicos de times inferiores fizeram mais com bem menos. Santo André, Sport, Athletico, Portuguesa, São Caetano, são exemplos. Com título ou não.
Fabio 'Amorim' Carille precisa sair da aba dos esquemas de Mario Sergio, digo de Tite/Mano, e começar a trabalhar. Porque esse jeito de jogar está obsoleto desde o segundo semestre de 2017.
em Bate-Papo da Torcida > Talvez eu seja criticado, mas será que só eu sinto isso?
Em resposta ao tópico:
Há uns dois anos chutando baixo que não dá gosto de ver o Corinthians jogar, que não crio expectativas e sinto ansiedade em ver meu time do coração jogar, assisto pelo amor ao clube, mas palpitação, aquela coisa de me preparar de véspera para o jogo não. Pode ser por maturidade, pelos compromissos da vida, profissão, boletos e pode ser também pela postura do time que faz com que eu não me sinta representado.
É triste ver meu time do coração não ter postura de agressor em casa, ter menos posse de bola em casa, não dar 4 chutes perigosos numa partida, errar passes bobos, vivendo de chutão...alguns vão dizer o importante é título e claro que é, mas te faz brilhar os olhos vendo o time jogar assim.
Alguns vão dizer que é a filosofia do time desde o mano e não me recordo do time do mano ser retranqueiro, chutar pouco a gol, o ataque era sempre um dos melhores e tinha bom toque de bola, não to pedindo pra ser o time do Tite de 2012 e nem o de 2015 que é covardia, o de 2017 já agradaria...
É triste mas não dá o prazer de ver jogos do Timão, mas sempre que posso não perco apesar de não ficar ansioso mais como ficava porque sei que é quase certo que vou passar raiva, não pelo resultado, mas pela postura.
