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Franqueados chegaram a cobrar SPR e Corinthians por prejuízos da rede Poderoso Timão

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Franquia do Corinthians tenta 'flexibilizar' contrato para fugir da crise

Por Meu Timão

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O departamento de marketing do Corinthians e a SPR Sports, companhia que administra a rede de lojas Poderoso Timão, têm discutido o atual modelo de franquias do clube. A empresa pretende flexibilizar o vínculo vigente com o Timão, válido até o fim de 2018, a fim melhorar as condições dos lojistas.

De acordo com o portal Estadão PME, cerca de 50 unidades da rede Poderoso Timão fecharam suas portas de 2008 para cá. Cada estabelecimento é fruto de investimento entre R$ 250 mil e R$ 400 mil. Entretanto, passados quase dez anos do início da parceria, pequenos empresários têm abandonado os empreendimentos.

“Precisamos flexibilizar um pouco o que fica com o Corinthians, o que fica conosco e o que fica com o franqueado. Cobramos, em média, 9,5% de royalties do lojista, sendo que 7% vão para o clube”, disse Caio Campos, diretor da SPR, ao site. “Era um contrato assinado para um País que já não existe”, complementou.

Corinthians, Nike (fornecedora do material esportivo da equipe) e SPR Sports desfrutaram de parceria saudável durante poucos anos. Uma série de problemas envolvendo as três partes do negócio , como boicotes às lojas pela Nike, gerou polêmicas nos bastidores.

Em agosto de 2015, um grupo de franqueados entrou com uma ação na Justiça contra o clube e a SPR para cobrar uma indenização milionária. Entre outras alegações, a Associação de Franqueados da Poderoso Timão (AFPT) reclamava da postura injusta da direção do Corinthians em beneficiar outras lojas na entrega de produtos exclusivos e política de preços. A SPR também foi acusada de usar os fundos destinados à franquia em outros estabelecimentos, inclusive em marcas rivais.

A má administração realizada pela empresa, além do pouco respaldo do Corinthians, fez com que diversos lojistas tivessem prejuízo – houve quem possuísse passivo acima de R$ 1 milhão. Os franqueados, então, aguardavam ressarcimento dos investimentos feitos no negócio e indenização por abandono, que nunca aconteceram. Pouco tempo depois, o juiz Marcos Roberto de Souza Bernicchi, da 5ª Vara Cível de São Paulo, determinou o encerramento do processo .

“Tinha duas lojas no interior, uma em Atibaia e outra em Bragança Paulista. Sempre tive dificuldade para receber as novas coleções e a empresa não respeitava a exclusividade para as franquias. Eu não tinha os produtos da SPR em minhas lojas, mas encontrava em multimarcas a poucos metros de mim”, lamentou Marilu Buscarioli.

Alvo – Em outubro do ano passado, o presidente do Corinthians, Roberto de Andrade, garantiu o fornecimento de materiais esportivos oficiais do clube à loja Poderoso Timão do Parque São Jorge . Dias antes, em forma de protesto, franqueados haviam exibido faixas em frente ao estabelecimento criticando o clube e a Nike .

Veja mais em: Parque São Jorge e Roberto de Andrade.

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