O título do Campeonato Paulista de 1999 foi o último jogo de dois dos melhores jogadores de defesa que passaram pelo clube. O zagueiro Carlos Gamarra e o lateral esquerdo Sylvinho fizeram as respectivas últimas partidas com a camisa alvinegra justamente no 2 a 2 com o Palmeiras, que será reprisado a partir das 14h (de Brasília) deste domingo, na TV Bandeirantes.
Um dos maiores defensores da sua geração, Gamarra ainda ganhou uma homenagem da torcida naquela ocasião. "Fica, fica", cantou a Fiel quando o jogador, capitão daquela equipe, ergueu a taça e fez uma volta olímpica no estádio para celebrar a conquista do Estadual.
À época em negociação para tentar permanecer no Corinthians, Gamarra acabou aceitando uma proposta do Atlético de Madrid, clube que defendeu na temporada 99/2000. O jogador voltou ao Brasil, onde atuou pelo Flamengo, depois fechou a carreira defendendo Internazionale-ITA, Palmeiras e Olímpia.
No Timão, além daquele Paulista, foi campeão brasileiro em 1998 e representou o clube na Copa do Mundo da França no mesmo ano. Seu Paraguai, que tinha outros nomes históricos, como Chilavert e Arce, acabou caindo no "gol de ouro" para o país anfitrião, nas oitavas de final.
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Já Sylvinho, que depois do título acertou sua ida para o Arsenal, da Inglaterra, em uma até então rara ida de um jogador brasileiro para o Campeonato Inglês, teve uma trajetória mais longa com a camisa corinthiana.
Campeão da Copa São Paulo de 1995, mostrou personalidade e foi titular já nas conquistas do Paulista e da Copa do Brasil daquele mesmo ano. Dono do setor por quatro temporadas e meia, era atração por, mesmo com tanta técnica e 200 jogos no clube, não ter marcado um gol até o início de 1999.
Ele resolveu o problema na goleada por 8 a 2 contra o Cerro Porteño e ainda anotou mais um contra a Portuguesa Santista, no Paulista, deixando o Timão com dois tentos em 269 jogos. Com muita compreensão tática e capacidade técnica, jogou também pelo Celta de Vigo-ESP, Barcelona e Manchester City, onde encerrou a carreira.
Voltou ao Timão nesta década para ser auxiliar de Tite e Mano Menezes, deixando o clube para trabalhar com Roberto Mancini, na Inter de Milão. Ele chegou a receber proposta para ser técnico do clube, em 2016, mas recusou .