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Corinthians tem que buscar um centroavante para 2021
Jorge Freitas

Colunista esportivo do portal 'No Ângulo', este internacionalista é mais um louco do bando e busca analisar o Timão com comprometimento com a realidade e as necessidades do maior clube do planeta.

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Corinthians tem que buscar um centroavante para 2021

Jô é o único centroavante de ofício no elenco

Foto: Rodrigo Coca / Agência Corinthians

Nesta tarde, o treinador Vagner Mancini indicou que o Timão irá apenas em busca de reforços pontuais para a longa temporada de 2021, que praticamente se emendará com o término de 2020 sem tempo de descanso aos jogadores.

Dentre as prioridades, certamente o treinador, que faz bom trabalho até aqui, ao contrário do que eu podia imaginar - confesso -, deve buscar um centroavante para disputar posição com Jô, neste momento o único centroavante de ofício no elenco corinthiano.

Curiosamente, o Corinthians entrará no quarto ano seguido com o mesmo problema de outros tempos, a falta de opções para o ponto principal do time, o centroavante.

Desde que o mesmo Jô saiu para o Japão em 2017 (numa negociação estranha, não custa lembrar), a função não se encaixou perfeitamente em mais ninguém. Em 2018, quando o técnico Fábio Carille precisou reinventar a forma de jogar para atuar com Rodriguinho e Jadson mais próximos da área, tivemos, com Jair Ventura, Roger e Jonathas, jogadores que muito pouco fizeram e não deixaram saudades no clube.

Um ano depois, a sina parecia perto do fim, já que o Timão foi buscar Vagner Love, Mauro Boselli e ainda trouxe de volta Gustavo, que se destacou pelo Fortaleza na temporada anterior. Entretanto, apesar do bom começo de Gustagol e do gol decisivo de Love na final do Paulistão, o rendimento total foi abaixo do esperado e do investido.

O ano passou, Gustavo foi embora e, quando 2020, chegou, tínhamos no ataque em torno de 70 anos de idade com os dois centroavantes Love e Boselli, os remanescentes do ano anterior. Vagner foi embora, Jô chegou, mas, três anos mais velho, muito pouco fez especialmente pela fama de ídolo que adquiriu quando foi eleito melhor jogador do heptacampeonato brasileiro em 2017.

Agora, Mancini, Roberto de Andrade, Alessandro e Duílio sabem bem que precisamos de um centroavante, mas dessa vez mais jovem, mais ágil e que consiga acompanhar um temporada que será inevitavelmente desgastante.

Infelizmente, um jogador desse nível não é barato e as condições do clube não prometem grandes investimentos. No entanto, não podemos cometer o mesmo equívoco e contratar um outro centroavante com idade avançada, como ocorreu nas últimas temporadas. Davó, que fez a função em alguns jogos com Mancini e marcou gols, parece que voltou para o final da fila e deve ser emprestado em breve.

É preciso olhar com cuidado para o mercado e apostar as fichas em alguém que de fato venha para entregar gols e resultados, mas quem?

Veja mais em: , Mercado da bola e Diretoria do Corinthians.

Este texto é de responsabilidade do autor e não reflete, necessariamente, a opinião do Meu Timão.

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