Corinthians e São Paulo, neste domingo, nos reserva o maior jogo da temporada até aqui. Com o Timão na liderança e o rival em terceiro lugar, é impossível que o clássico da sétima rodada do Campeonato Brasileiro não seja já considerado a primeira de várias finais que acontecerão durante as 38 rodadas.

Primeiro porque vale a liderança da competição. O Timão, invicto em casa, com duas vitórias em dois jogos, quatro gols marcados e nenhum sofrido, lidera a competição com 13 pontos, dois a mais que o rival, que vai em busca de sua primeira vitória como visitante (possui dois empates e uma derrota longe do Morumbi).

Além disso, há tabus em campo para ambos os lados. Um gigante, de invencibilidade, já que o Coringão jamais perdeu para o rival na Neo Química Arena. Foram 15 jogos, por três competições diferentes (Brasileirão, Libertadores e Paulistão) sem nenhum vitória do São Paulo. A vantagem do Timão no estádio é tão massacrante que mesmo com treinadores constestados como Jair Ventura, Cristovão Borges, Sylvinho e Vagner Mancini, o tabu se manteve.

Ah, e claro, tudo isso com direito a show dos reservas do hexacampeonato no inesquecível e eterno 6 a 1.

Indiscutivelmente, é o maior tabu no futebol brasileiro atualmente, tão pesado a ponto de acontecerem coisas improváveis, como o golaço de Luan (sim!), no ano passado, considerado o mais bonito da competição e que nos livrou daquela que parecia ser a primeira derrota para o rival em casa.

Já para o lado do Corinthians, o tabu é recente e curto. São cinco clássicos na temporada sem um ponto sequer. É verdade que quatro foram disputados fora de casa e que o trabalho de Vitor Pereira estava em estágio ainda mais inicial do que ainda está. Mas é inegável que incomoda a qualquer torcedor corinthiano.

Contra um São Paulo descansado, já que jogou com reservas pela Sulamericana nesta quinta-feira, a Fiel lotará a Neo Química arena e jogará para manter o primeiro e quebrar o segundo tabu. Se vencer, o Timão pode abrir até uma rodada de vantagem para o segundo colocado, já que o Galo já jogou e apenas o Botafogo, que enfrenta o América fora de casa, poderia manter menos de três pontos de distância na tabela.

É um jogaço, senhoras e senhores. Um jogaço!

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