Quem casa quer casa. Que o digam Love, Gil e até Renato Augusto
Opinião de Lucas Faraldo
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O Corinthians é uma baita de uma esposa. Ou de um marido. É apaixonante.
No último mês de fevereiro, ao se reapresentar como reforço do Corinthians, Vagner Love distinguiu os sentimentos que nutre por Timão e Flamengo da seguinte forma: pelo clube alvinegro, é um amor entre cônjuges; pelo rubro-negro, de filho para mãe.
Mãe todo mundo tem ao menos uma. Via de regra, a gente ama e, cedo ou tarde, sai debaixo de suas asas porque descobre um outro amor. E é esse amor que o Corinthians simboliza para Renato Augusto, Gil, Love, Ralf, Jadson, Ronaldo e tantos outros.
O amor que você sente pela esposa ou pelo marido tem uma particularidade pra lá de especial: você escolhe sentir. "Ah, nasci corinthiano". Mas escolheu seguir corinthiano. E há casos inversos (de conversão) – e bem ilustrados pela boleirada de queixo caído pelo Timão.
O Corinthians é apaixonante. A história do clube é apaixonante. A relação com a torcida é apaixonante. A torcida é apaixonante. As vitórias são apaixonantes. É tudo tão apaixonante que até as derrotas apaixonam. O Corinthians nos faz acreditar em amor à primeira vista, nos faz passar pano pra traição. O Corinthians é tão bom e complexo como é um casamento feliz.
Assim como um ser humano sujeito a flechadas de cupidos espalhados campos de futebol afora, o jogador sente isso (alguns não, mas esses a gente ignora ou finge que se importa vaiando quando vêm nos visitar). O jogador sobre o qual me refiro é aquele que sente o Corinthians. Seja como adversário querendo ser cônjuge. Seja como cônjuge querendo dar um tempo e depois voltar a ser cônjuge. Seja como cônjuge querendo ser pra todo o sempre cônjuge – essa última espécie está em extinção, temos de admitir; o que, deixemos claro, não invalida a máxima de "o amor está no ar". O Artilheiro do Amor é bom exemplo disso:
Um ano de Corinthians bastou para Love se apaixonar e voltar em 2019. Gil está voltando também nesta temporada porque nunca escondeu seu amor pelo Timão mesmo diante de cantadas de uma ou outra madame herdeira que aparece por aí ano após ano.
O mesmo aconteceu com Jadson e Ralf recentemente no Corinthians. Mais atrás com Ronaldo Fenômeno, que cometeu até uma traição em nome de sua paixão pelo Timão.
Quem casa quer casa. Assim fizeram Jadson, Ralf, Vagner Love... Assim está fazendo Gil. E, segundo piado por um passarinho ouvido por este que vos escreve, assim deve em breve fazer Renato Augusto. Os passarinhos voam com os cupidos. Certamente sabem das coisas.
Este texto é de responsabilidade do autor e não reflete, necessariamente, a opinião do Meu Timão.
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