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O estranho mundo do Corinthians Sub-20
Luis Fabiani

Jornalista formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Há três anos, acompanhando a base do Corinthians diariamente pelo Meu Timão.

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O estranho mundo do Corinthians Sub-20

Coluna do Luis Fabiani

Opinião de Luis Fabiani

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O estranho mundo do Corinthians Sub-20

Márcio Bittencourt orientou a equipe Sub-20 no duelo

Foto: Denis Ninzoli / Agência Corinthians

O corinthiano fiscaliza. Não passaria impune nem algum dirigente que transformasse o clube em uma potencial mundial. É nosso hábito observar atentamente cada passo daqueles que estão no Corinthians, seja dentro ou fora de campo. Assim, fica muito difícil que algum grande erro passe despercebido pelo torcedor.

Na base, porém, a situação é outra. Como a imprensa não é tão próxima, o corinthiano tem mais dificuldade para saber o que acontece no clube. Assim, não fiscaliza o que deve ser fiscalizado, mesmo que aconteçam muitas coisas estranhas sucessivamente. E irei trazer a maior delas para este texto.

Quem acompanhou o Corinthians Sub-20 em 2020 sabe que tínhamos um bom time. Dyego Coelho e Carlos Leiria fizeram um grande trabalho, que levou o Timãozinho à final do Campeonato Paulista e ao terceiro lugar do Campeonato Brasileiro. Um time ofensivo, recheado de ideias, e que exportaria vários jogadores para o time principal meses depois. Mérito da comissão técnica e dos atletas.

No final da temporada, Dyego Coelho foi demitido. Uma decisão que parecia se pautar em relações interpessoais do clube, ignorando aspectos técnicos/táticos que o garantiriam uma permanência no clube. Sua péssima passagem na equipe profissional, equivocadamente, também deve ter sido colocada à mesa para justificar a saída.

O caminho natural, então, seria efetivar Carlos Leiria. O auxiliar, que foi interino em alguns momentos, é extremamente capacitado academicamente. E, enquanto esteve no comando, deixou o time na liderança do Campeonato Brasileiro. Era digno da vaga que viria a abrir no final de janeiro. E mesmo com todo esse currículo, Leiria não só não assumiu a equipe, como foi rebaixado a auxiliar da equipe sub-17.

Sem Coelho e Leiria, o Corinthians optou por utilizar Márcio Bittencourt, como interino. Ele, que estava sem clube há quatro anos e nunca havia trabalhado em um time sub-20. A decisão, evidentemente, se pautou mais em relações pessoas que em fatores técnicos, repetindo o filme da demissão de Dyego Coelho.

Por isso, torcedor, assista à base. Cobre. Busque informação. Ou então, mais "coisas estranhas" irão continuar acontecendo à frente dos nossos olhos.

Veja mais em: Base do Corinthians.

Este texto é de responsabilidade do autor e não reflete, necessariamente, a opinião do Meu Timão.

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Jornalista formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Há três anos, acompanhando a base do Corinthians diariamente pelo Meu Timão.

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