Amigos fieis:

Tenho uma tese. Se todos os times jogassem sempre com a mesma determinação, inspiração e vontade que demonstram quando enfrentam o Corinthians, não haveria equipe fraca no mundo.

O que esse Luverdense correu foi impressionante. Quando vi o início do jogo dos caras, marcando saída de bola como enxame de abelhas, pensei: no segundo tempo, eles “pregam”. Ledo engano. Eles estariam se matando em campo até agora, se o juiz não tivesse soprado o apito final.

Esse é o tipo de jogo que não dá para ser analisado pelo placar. À primeira vista é um fisco empatar na Arena com um time da série B, mas o resultado foi enganoso.

O Corinthians, em primeiro lugar, manse igualou aos rivais no quesito empenho, graças em boa parte à ausência dos “tiriças”. Não nos iludamos. No futebol de hoje, se não correr, se não tiver sangue nos olhos, qualquer time pode se complicar contra qualquer adversário.

Em segundo lugar, criamos várias chances de gol. Nosso amigo Kazim perdeu dois gols feitos (olho nele), Jadson teve grande chance, Pablo teve duas cabeçadas na cara do gol, além de outras boas jogadas.

Por isso hoje não vou falar do meio copo vazio, mas do meio copo cheio.

A zaga só tomou gol por conta de uma fatalidade, o desvio de Pedro Henrique (minha zaga titular seria Léo Santos e Pablo).

Arana (voando) e Fagner formam a melhor dupla de laterais do Brasil.

Gabriel vem se firmando como chefe do meio de campo, inclusive fazendo menos faltas.

Apesar de ainda não estar na ponta dos cascos, dá para perceber que Jadson, ao lado de Rodriguinho farão uma bela dupla de criação.

Maicon, sangue bom da base, vem crescendo a cada jogo. O mesmo vale para Jô.

Gostaria de ver Pedrinho no time e espero a contratação de reforços que qualifiquem ainda mais o elenco. Urgente a vinda de um companheiro de ataque para Jô.

E estou gostando do Carille. Ainda escreverei um artigo sobre ele.

Este texto é de responsabilidade do autor e não reflete, necessariamente, a opinião do Meu Timão.