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Como escalar Róger Guedes no Corinthians?
Victor Godoy

Estudante de Jornalismo na Faculdade Cásper Líbero e no Meu Timão desde 2022. Corinthiano e, consequentemente, fã de futebol desde pequeno. Vivendo um sonho ao trabalhar com os dois ao mesmo tempo.

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Como escalar Róger Guedes no Corinthians?

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Como escalar Róger Guedes no Corinthians?

Róger Guedes tem sido tanto uma salvação quanto uma incógnita para o Corinthians e seus treinadores

Foto: Danilo Fernandes/Meu Timão

Entre 4-3-3, 4-2-3-1 e 4-4-2 a pergunta de um milhão de dólares tem sido: como escalar e potencializar ao máximo Róger Guedes no Corinthians?

Artilheiro do Corinthians em 2022 e 2023, o camisa 10 tem conseguido marcar gols atuando tanto como ponta-esquerda quanto como centroavante. No entanto, é nítido que em boa parte das partidas ele fica omisso dentro de campo. Muito disso tem sido por conta do posicionamento dele em campo e isso é culpa direta dos treinadores.

Dos técnicos que Róger Guedes trabalhou no Corinthians, Sylvinho, Vítor Pereira, Cuca e agora Luxemburgo têm predileção por montar seus times em um 4-2-3-1 ou 4-3-3, com pontas bem abertos para dar amplitude e servir o centroavante. Isso acaba auxiliando jogadores como Gustavo Silva a renderem, mas é o oposto do estilo de jogo de Róger Guedes.

Escalação do Corinthians na vitória sobre o Santos por 1 a 0, pelo Brasileirão 2022, com Vítor Pereira como treinador

Escalação do Corinthians na vitória sobre o Santos por 1 a 0, pelo Brasileirão 2022, com Vítor Pereira como treinador

Meu Timão

Maior parte dos jogos que o “sumiço” de Róger Guedes é mais notório são os que ele está aberto no corredor esquerdo do ataque alvinegro. Além de ficar longe da área e ser destro, o atacante não tem a velocidade necessária para chegar à linha de fundo.

Outra possibilidade tem sido escalá-lo como centroavante, que também acaba suprimindo seu potencial. Ao atuar de costas para área, o camisa 10 perde duas de suas principais características: o um contra um e a capacidade de entrar na área em condição de finalização.

Escalação do Corinthians no empate em 1 a 1 com o Fortaleza, pelo Brasileirão 2023, sob comando de Vanderlei Luxemburgo

Escalação do Corinthians no empate em 1 a 1 com o Fortaleza, pelo Brasileirão 2023, com Vanderlei Luxemburgo como treinador

Meu Timão

Mas então qual seria o melhor modo de colocá-lo em campo? Fernando Lázaro deu a resposta no início deste ano. Róger Guedes rende mais atuando como segundo atacante. Nessa posição, o camisa 10 tem suas principais características potencializadas.

Não só Lázaro como Vítor Pereira chegou a expressar isso no decorrer da temporada passada.

"Ele tem procurado melhorar, às vezes desce demais e depois perde capacidade ofensiva porque fica muito longe da área adversária. Continuo a achar que ele não é um ponta, mas sim um segundo atacante. Assim, isso nos obriga a mudar nosso esquema de jogo, mas esse é um risco muito grande a essa altura, porque não temos jogadores de referência. Ele tem tentado ajudar mais na defesa, mas ainda não tem completamente a noção de marcação de lateral”, disse o português em setembro de 2022 após o empate por 2 a 2 com o Internacional.

Escalação do Corinthians na vitória sobre o Água Santa por 3 a 0, pelo Paulistão 2023, com Fernando Lázaro como treinador

Escalação do Corinthians na vitória sobre o Água Santa por 3 a 0, pelo Paulistão 2023, com Fernando Lázaro como treinador

Meu Timão

Atuando como segundo atacante, Róger Guedes marcou 11 gols em 17 jogos e teve seu melhor desempenhos seja do ponto de vista individual ou atuando como par de Yuri Alberto - aliás, vale destacar que a dupla de ataque foi também o momento em que os dois conseguiram atuar de fato juntos. O camisa 10 até chegou a comentar isso no início da temporada e de como prefere jogar com mais liberdade.

"Sempre vou falar do Fernando, a liberdade que ele me dá dentro de campo. Acho que fica claro, né? A liberdade que estou tendo neste ano, assim como o Renato, o Yuri e a parte ali da frente… Então acho que isso facilita muito, pois ele tem entendido as nossas características", falou Róger Guedes em zona mista na Neo Química Arena após a vitória contra o Mirassol por 3 a 0 com dois gols do atacante.

Com o "rebaixamento" de Fernando Lázaro, o 4-4-2 losango foi deixado de lado e o 4-2-3-1 voltou para o palco. Isso tem afetado diretamente o rendimento do camisa 10 e do Corinthians como um todo, já que perde seu principal atacante.

Portanto, Luxemburgo necessita testar outras formações e funções para o decorrer da temporada. Não, necessariamente, o esquema de seu antecessor, mas pelo menos testar formas de potencializar seu principal jogador

Veja mais em: Róger Guedes, Técnicos do Corinthians, Vanderlei Luxemburgo, Sylvinho, Vítor Pereira, Fernando Lázaro e Cuca.

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Coluna do Victor Godoy

Por Victor Godoy

Estudante de Jornalismo na Faculdade Cásper Líbero e no Meu Timão desde 2022. Corinthiano e, consequentemente, fã de futebol desde pequeno. Vivendo um sonho ao trabalhar com os dois ao mesmo tempo.

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    @acmiiller13 em

    No banco, pode ser?

    Para aprender sentido coletivo?

    Para aprender que ele não é todo esse craque que ele pensa que é?

  • Foto do perfil de Leandro

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    Leandro 18225 comentários

    @leandro.ferreira.da3 em

    Ponta de banco. Essa merd@ que o Fernando Mongól fez no início da temporada acabou com o time. Esse 4-4-2 foi um fiasco. Foram 3-4 meses jogados fora num esquema montado em torno de um jogador que no momento decisivo da competição, não fez nada - eliminação em casa para o Ituano, com atuação fraquíssima do "craque" Róger Guedes. O Corinthians pouquíssimas vezes foi competitivo com essa formação e estadual não é parâmetro pra nada.

    Os gols importantes que ele fez esse ano, foram contra o Remo na Copa do Brasil, que valeu a sequência na competição, tendo a possibilidade de passar nos pênaltis. Os dois gols contra o Liverpool na Libertadores, onde já ganhavámos de 1x0, mas serviram pra matar o jogo e garantir o resultado. E o gol de cadela, debaixo da trave contra o Cruzeiro na estreia do Brasileiro. Tomamos um gol no final e sem aquele gol dele, teríamos perdido mais 2 pontos em casa. De resto, só gol inútil em derrotas e num estadual onde fomos eliminados precocemente. Essa "artilharia" engana demais e ajudou muito pouco o Corinthians.

    Ou ele volta a correr de verdade e se dedicar no momento sem bola, com fez depois de ser muito cobrado pelo traíra português ano passado. Ou vai ser muito difícil ter um time minimamente consistente com um ponta que só joga com a bola no pé, não toca pra ninguém e trota quando perdemos a bola.

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    41º. @robsonpacheco em

    Juro que não sei o que é pior, esse lixo de post ou os lixos de comentários.

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    Juliane 383 comentários

    40º. @juliane-bauer6 em

    Concordo com você

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    39º. @adriano-franco3 em

    O Guedes é o melhor jogador do time.
    Mas quando ele entra do lado do Fabio Santos. O Fabio geralmente é o pior.

    Precisamos do Roger ajudando a marca o lateral ou coloca ele de segundo atacante podendo flutuar sem tanta necessidade de defender.

  • Foto do perfil de Nando

    Nando 47 comentários

    38º. @nando.leite em

    O elenco é desequilibrado. Como que vai jogar dessa forma. Não tem jogadores de meio que sustentem esse esquema. Colocando Roger e Yuri no time, tu já tem dois caras que não defendem sem bola. Ai sobra pros de meio de campo.

  • Foto do perfil de Pericles Willian

    Pericles 101 comentários

    37º. @pericles-willian em

    Se fosse um jogador coletivo jamais estaríamos conversando sobre isso. Roger Guedes tornou se um pesadelo no momento atual do clube é um único jogador que tem feito gols e tenta fazer jogadas por seu individualismo, mas por outro lado sua falta de coletividade deixa o time muito vulnerável. O que temos sofrido nesse lado esquerdo não é brincadeira olha que Murilo e o Bidu quando joga tem ajudado muito, mas mesmo assim não é o suficiente. Futebol de hoje se os 10 que estiverem em campo não correram, atacar, marcar e jogar com intensidade o time acaba ficando muito prejudicado.