11 toques sobre a derrota para o Fluminense
Opinião de Walter Falceta
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Em minha humilde opinião, Cassio é o grande goleiro da história corinthiana. Neste momento, no entanto, passa por má fase. Já havia tomado um gol olímpico do Ceará, na Arena Corinthians. Pior frango da carreira, hoje, em Brasília. Que não se abale e se recupere para o restante da temporada.
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Quando tomou o gol, no entanto, o Corinthians já tinha abdicado do jogo de intensidade contra Fluminense. Depois de 15 minutos iniciais razoáveis, afrouxou a marcação e se decidiu pelo padrão slow motion.
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Depois do gol tomado, no primeiro tempo, a esquadra mosqueteira pouco criou. Apagadíssimos tanto Vital quanto Pedrinho, que vinham se destacando após a parada da Copa América. O jogo pelo meio inexistiu.
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Segundo tempo, com a obrigação de buscar o empate, o onze alvinegro avançou as linhas, mas sem verticalidade e criatividade, especialmente no meio, um deserto de inteligência na formação corinthiana.
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Muita vontade do menino Janderson, batalhador pela esquerda, e só.
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Ganso e Nenê pintaram e bordaram pelo corredor central, com direito a toques de letra e outras pantomimas, assistidas passivamente pelos corinthianos, especialmente pelo ausente Urso.
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Como de costume, para afastar as críticas do que o julgam defensivista, Carille povoou o ataque ao fim da contenda. O lento Love e o fora de ritmo Boselli terminaram o jogo ilhados, numa linha desconectada do resto do time, por vezes inutilmente reforçada por Pedrinho.
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No fim, no bumba-meu-boi tático, Jadson acabou aparecendo de zagueiro de sobra, para espanto dos torcedores presentes ao Mané Garrincha, em Brasília.
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Trata-se de um time que raramente vence um jogo. Terminou com apenas 21 gols, metade do que o líder Flamengo anotou: 42. Um ataque que marcou menos gols que o Fortaleza e o mesmo que o algoz Fluminense não se credencia a conquistar seu oitavo título do Brasileirão.
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Por enquanto (antes do término da rodada 19), só é campeão nos empates: oito. Três deles ocorreram em casa, contra Flamengo, Palmeiras e Ceará, por postura conformista após estabelecer vantagem no placar. Contra Flamengo e Ceará, contribuíram as falhas de Cassio. Vale destacar igualmente o empate contra o fraco Avaí, em Florianópolis, em jogo disputado por um mistão.
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A meta do segundo semestre parece limitar-se à conquista da Sul-Americana, por opção do técnico Carille e de seu elenco.
Este texto é de responsabilidade do autor e não reflete, necessariamente, a opinião do Meu Timão.