Diretor do Corinthians explica demora para acertar compra de Pablo: 'Bala de prata'
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Por Meu Timão
Pablo já declarou que quer ficar no Corinthians. A diretoria já se posicionou de forma otimista acerca das negociações envolvendo a compra dos direitos econômicos do zagueiro. Por que, então, tanta demora para selar a permanência do camisa 3 no Timão?
Uma bala de prata. Essa é a resposta dada pelo diretor de futebol Flávio Adauto.
Em entrevista concedida nesta sexta-feira ao canal Esporte Interativo, o dirigente corinthiano foi questionado justamente acerca da aparente morosidade com a qual a diretoria do Timão vem tratando a negociação com o Bordeaux, da França.
"Pablo... Temos andado devagar. Todas as contratações demoraram muito tempo, não somos lentos, apenas não desperdiçamos tempo. Se tem apenas uma bala de prata, não pode desperdiçar", argumentou.
"Nós estamos preparados para resolver, pela importância dele no Corinthians e porque ele quer ficar no Corinthians. Aqui ele teve a consagração em apenas seis meses, faremos de tudo pra ele ficar", completou.
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Sem pressa e confiante: diretoria do Corinthians nem cogita possibilidade de perder Pablo
A situação de Pablo é a seguinte: o zagueiro está emprestado ao Corinthians pelo Bordeaux até o fim do ano. Uma cláusula no contrato, contudo, permite que o jogador seja comprado por outra equipe a partir da primeira semana de julho. O Timão, no entanto, tem a prioridade de compra e, assim, o direito de cobrir qualquer oferta com o valor já fixado de 3 milhões de euros (algo em torno de R$ 11 milhões).
Vale lembrar que não é só Pablo que preocupa o Corinthians. O clube do Parque São Jorge, sensação do futebol brasileiro na temporada de 2017, teme perder nomes como Fagner, Balbuena, Guilherme Arana, Maycon e Rodriguinho nesta janela de transferências. A intenção, contudo, é segurar todos os jogadores e, assim, evitar um desmanche.
"Muitos pediram pela manutenção do elenco, essa é a nossa disposição. Eu penso em não perder ninguém, a gente manteve o Rodriguinho, não deixamos ele sair (...) Dificilmente vai haver desmanche", resumiu Flávio Adauto.