Com o fim da atual temporada se aproximando, o foco do Corinthians já começa a se voltar para o planejamento de 2019. Entre os tópicos levados em conta pela direção, o que mais tem gerado preocupação e questionamentos da Fiel é o cargo de treinador da equipe alvinegra. Com baixo aproveitamento, Jair Ventura não parece agradar. Segundo o diretor de futebol Duílio Monteiro Alves, no entanto, a tendência é dar mais tempo de trabalho ao comandante.

"Temos de deixá-lo trabalhar, fazer uma pré-temporada, com reforços. A gente acredita no trabalho dele. Vamos melhorar o elenco no que ele nos requisitar. E aí avaliar. Acredito que um treinador tem de ter pelo menos um ano para trabalhar, isso temos como experiência com Tite, Mano Menezes, Fábio Carille e com outros. Com ele não pode ser diferente", pontuou, em entrevista ao GloboEsporte.com.

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As incertezas sobre o futuro, cabe ressaltar, não são exclusividade do cargo de treinador. Além de Jair, algumas peças importantes do elenco alvinegro não sabem se continuam no Timão em 2019. Entre esses jogadores está Danilo, que tem contrato até o fim deste ano e já afirmou que quer seguir no futebol na temporada que vem. Até aqui, a renovação não foi discutida.

"Primeiro, ao falar do Danilo, temos de agradecer tudo o que ele fez no Corinthians, todos esses campeonatos, jogos, gols decisivos, o que nos ajuda no dia a dia há nove anos. É um cara espetacular. Agora, a gente está fazendo uma avaliação com o treinador e com a comissão sobre quem a gente pretende que fique ou não", afirmou o dirigente.

"Danilo é um cara fácil de conversar, esclarecido, um amigo, mas tudo tem sua hora, por parte dele e nossa preferimos esperar o fim do campeonato. Ele voltou a jogar agora, não é hora de parar e falar de contrato. O foco hoje é ganhar jogos", completou.

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Enquanto não se discute a questão com Danilo, as conversas por renovação são constantes com Romero, que tem vínculo com o clube até a metade de 2019. Para manter o paraguaio, vale lembrar, a direção alvinegra terá de desembolsar cerca de R$ 12 milhões aos empresários que possibilitaram sua chegada. Os valores, segundo Duílio, seguem sendo um problema.

"A gente vem conversando com o Romero. Ele tem a intenção de ficar, nós queremos que fique. Precisamos chegar a um acordo de valores e tempo de contrato. Isso ainda está distante, mas temos uma conversa quase que diária", concluiu.

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