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Gustavinho lamenta retirada de sua camisa do Memorial do Parque São Jorge

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Por Meu Timão

Gustavinho é dono da camisa que estava exposta no Parque São Jorge

Gustavinho é dono da camisa que estava exposta no Parque São Jorge

Vitor Chicarolli / Meu Timão

Inaugurada no último sábado, uma exposição sobre a história do basquete do Corinthians virou motivo de muita polêmica nos bastidores. Após pressão dos conselheiros, a camisa usada por Gustavinho com a frase "Quem matou Marielle?" acabou sendo retirada do espaço, por decisão de Andrés Sanchez.

Dono da peça, que usou na conquista do título da Liga Ouro de 2018, o ex-jogador lamentou o ocorrido em entrevista ao GloboEsporte.com.

"Fico triste com essa retirada, a camiseta está lá para exaltar a memória do basquete, de um título, a volta do basquete do Corinthians após 22 anos. Tem muita coisa para ser lembrada. E ali é uma manifestação, é apartidária, a favor dos direitos humanos, das mulheres... Fico chateado, bem triste mesmo", afirmou.

Leia também: Corinthians tira camisa de exposição no Parque São Jorge após ameaças e protestos

Mais do que a tristeza pela retirada, o agora supervisor do basquete alvinegro alertou para as ameaças que alguns conselheiros vinham fazendo de invadir o espaço e tirar a camisa por conta própria.

"Pode até haver o debate se a camisa deve ou não permanecer, mas a tentativa de censura? De tirar ela na marra? Não dá mais para ter espaço para isso nos dias de hoje", afirmou.

"É um pouco surpreendente isso, demonstra total desconhecimento do que foi o Corinthians, que historicamente sempre participou de lutas importantes, questionamentos, lutas de classe, inclusão dos negros no esporte, ajuda e apoio ao proletariado, recentemente contra manifestações homofóbicas dentro da torcida e do clube... A Democracia Corinthiana (...) Essa veia faz parte da história do Corinthians, por isso tomei com tanta surpresa o pedido de retirada da camiseta", completou.

Com a camisa exposta ou não no Parque São Jorge, Gustavinho espera que a mensagem passada no título de 2018 siga ecoando entre os atletas do Timão e de outros clubes.

"A camisa só foi parar no memorial para exaltar a memória do título, do basquete do Corinthians que voltou ao cenário nacional após 22 anos. É importante lembrar do nosso passado, ter nossa memória. A mensagem vai ficar eternizada, tomara que ecoe por mais atletas. Teve muito apoio dentro do clube, mas teve muita crítica também. É uma situação bem polarizada, infelizmente", concluiu.

Veja mais em: Basquete e Democracia Corinthiana.

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