José Maria Rodrigues Alves, mais conhecido como Zé Maria (Botucatu, 18 de maio de 1949) é um ex-futebolista brasileiro que atuou como lateral-direito.
Filho de pai corinthiano, Zé Maria iniciou a carreira defendendo a Portuguesa. Apelidado como Super Zé, Cavalo de Aço e Robô (nomes que se referiam ao seu vigor físico), Zé Maria apresentava muito mais do que isso em campo. Durante 13 anos, entre 1970 e 1983, se tornou o símbolo maior de raça corinthiana.
Em 1974, já como jogador corinthiano, disputou a Copa do Mundo na Alemanha. Só não foi ao Mundial de 1978, na Argentina, porque acabou cortado popr contusão às vésperas do embarque.
Em 1977, ao bater uma falta para dentro da área da Ponte Preta, foi ele quem iniciou a jogada que resultou no gol de Basílio e no fim dos 22 anos sem título de campeão paulista. Instantes depois, Super Zé tornou-se o primeiro capitão corinthiano a erguer a taça desde Cláudio, em fevereiro de 1955.
No primeiro dos três jogos da decisão do Paulistão de 79, vencido pelo Corinthians contra a mesma Ponte Preta, Zé Maria sofreu um corte no supercílio e , mesmo assim, insistiu com o médico para voltar a campo com a camisa ensopada de sangue e sob os aplausos da Fiel.
Em 1982, além de se eleger vereador pela cidade de São Paulo, pelo PMDB, com 33 mil votos, Zé Maria foi, novamente, campeão paulista. No ano seguinte, em 1983, durante o Campeonato Brasileiro, foi eleito como técnico pelos seus companheiros de Democracia Corinthiana.
No Paulista, chegou a disputar três jogos, suficientes para ser considerado bicampeão. No último deles, contra o Santo André, enquanto lhe arrancavam a camisa corinthiana em meio a cumprimentos, Zé Maria disse, com lágrimas nos olhos, que estavam tirando um pedaço dele.
O Super Zé se despediu da Fiel dando uma volta olímpica antes de um clássico contra o Palmeiras. Naquele dia, o jogador foi aplaudido pela torcida - inclusive a adversária.