Em reunião na CBF, Tite encontra Dunga e Del Nero e nega Seleção
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Por Meu Timão
Tite foi à sede da CBF, no Rio de Janeiro, nesta segunda-feira, participar de um encontro de técnicos do futebol brasileiro, onde se encontrou com Dunga e também com dirigentes da entidade. Voltando ao ser questionado sobre a possibilidade de assumir a Seleção, ele novamente negou.
“Não, não. Passou já. Passou. Estamos falando sobre o futebol em macro”, disse Tite ao GloboEsporte.
A situação pode ser considera um tanto quanto curiosa, já que o comandante corinthiano conversou diretamente com o atual mandatário da Seleção Brasileira, cargo que estava cotado para ocupá-lo, e com o presidente da CBF, Marco Polo Del Nero.
De acordo com a biografia de Tite, escrita pela jornalista Camila Mattoso, a entidade máxima do futebol brasileiro o procurou duas vezes em 2015. Segundo o GloboEsporte, o contato voltou a ser feito duas vezes nesta temporada. No entanto, o treinador recusou o convite em todas as oportunidades.
Segundo declarações feitas em 2015 por Andrés Sanchez, o treinador corinthiano também não aceitaria um convite da Seleção por não se sentir representado pelas pessoas que estão no poder, referindo-se a Del Nero, que está sendo investigado pela Fifa por corrupção.
Após sua segunda passagem pelo Corinthians, Tite não assumiu nenhum clube e passou a estudar, tendo a intenção de assumir o comando da Seleção Brasileira, em 2014, principalmente depois do fracasso na Copa do Mundo. Porém o convite nunca veio e essa ideia saiu dos planos do técnico.
De volta ao Corinthians, Tite passou a despertar o interesse da CBF principalmente depois de conquistar o hexacampeonato brasileiro. Em 2016, a entidade novamente pensou em contar com ele para substituir Dunga, mas o técnico garantiu seu foco no Corinthians.
Apesar das negações e do incômodo de Tite quando o assunto é Seleção Brasileira, os rumores de uma possível troca ainda não pararam e não devem parar, pelo menos por enquanto. Isso porque Dunga tem dois testes importantes em breve: a Copa América e os Jogos Olímpicos. O desempenho nos dois torneios pode ser decisivo para a CBF manter o treinador na Seleção, que ainda precisa assegurar sua vaga na Copa do Mundo.