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Revelado no Timão, atacante encontra Dentinho em final e pede maior aproveitamento da base

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Paulinho está em alta no futebol ucraniano

Paulinho está em alta no futebol ucraniano

Divulgação

Dois atacantes crias da base do Corinthians se encontrarão neste sábado, a mais de 11 mil quilômetros de distância do Parque São Jorge, onde as carreira de ambos começaram. O Zorya Luhansk de Paulinho e o Shakhtar Donetsk de Dentinho se enfrentam pela final da Copa da Ucrânia.

A história de Paulinho é menos conhecida entre os torcedores do Timão. Isso porque, apesar de revelado pelo Corinthians e integrado ao elenco profissional em 2013, ele foi pouco aproveitado e, em 2014, acabou emprestado a América-RN, Rio Claro e, no início da atual temporada, apresentado como reforço do time ucraniano, que também conta com o brasileiro Rafael Forster, ex-Goiás.

Questionado pelo Meu Timão sobre a já marca registrada do Corinthians de pouco aproveitar seus jovens formados nas categorias de base, Paulinho, hoje com 23 anos, mostrou bastante maturidade ao apontar alguns dos fatores que atrapalham o clube no processo de lapidar seus jovens talentos.

"Envolve muita coisa. Primeiro é a pressão que se poem no time pela própria torcida ou imprensa. Outro ponto é quando a diretoria contrata muitos jogadores, sendo que na base tem muita qualidade, aí acabam contratando um cara por milhões. Esse cara, às vezes, tem a mesma qualidade ou é pior que um garoto da base, que torce pelo Corinthians, que dá mais raça e joga com mais vontade, mas aí tem que colocar para jogar o atleta que foi contratado por milhões e a garotada vai ficando de lado", ponderou.

(Foto: Daniel Augusto Jr/Agência Corinthians)

Além de Malcom, que acabou negociado no início deste ano com o futebol francês, o último corinthiano formado no Parque São Jorge a vingar na equipe principal foi justamente Dentinho. Mais conhecido pela Fiel do que Paulinho justamente por ter participado do time profissional entre 2007 e 2011, o atacante do Shakhtar é inspiração para o rival deste sábado.

"Eu sempre me inspirei muito nele (Dentinho) e no Willian, que hoje está no Chelsea, saíram do mesmo lugar que eu, do Terrão, então sempre que estava na base, sempre via os jogos dos dois", declarou Paulinho.

Fato é que, entre guerra civil e frio que vêm complicando a vida dos brasileiros na Ucrância, quis o destino que dois pratas da casa do Corinthians se encontrassem muito longe de onde tudo começou. É a hora de um deles escrever mais um belo capítulo de suas histórias no futebol.

Confira abaixo um bate-papo de Paulinho com o Meu Timão

Qual o nível de contato que você tem com o Dentinho aí na Ucrânia?

Não tenho contato com o Dentinho, até porque moramos em cidades diferentes, né, então isso complica a comunicação.

Você acha que o confronto entre o Shakhtar e o Zorya tem favorito? Por que?

Favorito é o Shakhtar, pelo elenco que tem e pela quantidade de brasileiros (Ismaily, Márcio Azevedo, Fred, Bernard, Marlos, Wellington Nem, Taison e Dentinho). Isso é o diferencial da equipe deles, mas final é final e em um jogo só. Além do que, o nosso time também é muito bom estamos treinando forte para que possamos fazer uma grande partida e quem sabe, levar esse título.

O que muda numa final como a da Copa da Ucrânia a partir do momento em que ambas as equipes contém número considerável de brasileiros em campo?

Querendo ou não, o jogo fica mais bonito, porque o diferencial aqui são os brasileiros, então fica um jogo mais com a bola no chão, tem mais dribles e isso é importante para o futebol.

A Ucrânia é um lugar bastante diferente do Brasil: além do frio, o país vive delicada situação política. Você tem contato com quais brasileiros aí? Que tipo de conselho eles dão para jogadores como você e o Forster, que chegaram não faz muito tempo?

Então, esse contato com os brasileiros nós temos quando jogamos contra eles, quando nos falamos ou vamos em algum lugar depois do jogo. Mas o brasileiro que sempre está junto comigo é o Forster, procuramos sempre estar juntos aqui na cidade para facilitar as coisas.

De quem você era mais próximo no elenco profissional naquela época em que foi integrado?

Quando eu subi, todos me receberam muito bem. Fiquei meio tímido no começo, até porque só tinha estrela, aí não tinha muita conversa. Mas o Gil sempre ficava com a molecada, o Pato, o Romarinho, era mais este pessoal.

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