Diante de uma denúncia polêmica envolvendo o presidente do Corinthians, Roberto de Andrade, a Polícia Civil abriu um inquérito na tarde desta segunda-feira a fim para investigação do caso. A acusação aconteceu na última sexta-feira, quando o jornalista Rodrigo Capelo, da revista Época, indicou que o mandatário teria assinado como presidente do clube alvinegro no dia 5 de fevereiro de 2015, em ata de uma assembleia sobre a Arena em Itaquera, antes de sua eleição no dia 7 de fevereiro do mesmo ano.

Conduzido pelo delegado Roberto Sampaio Lopes, da Polícia Civil, o procedimento policial foi aberto no 52ª Distrito Policial, no Parque São Jorge. A investigação deve seguir por 30 dias, onde dirigentes do clube e outros nomes envolvidos na administração do Corinthians serão ouvidos. Após o determinado período, é possível que haja uma prorrogação dos trabalhos por mais 30 dias.

A investigação foi aberta a pedido do conselheiro corinthiano Romeu Tuma Jr, ex-deputado federal. Segundo informações do portal UOL Esportes, o cartola confirmou a denúncia e disse esperar que os fatos sobre o caso sejam apurados. No entanto, o Corinthians nega qualquer fraude. Em nota oficial divulgada na última sexta-feira, o presidente Roberto de Andrade afastou de si a denúncia sobre qualquer documento fraudado.

A situação política do clube do Parque São Jorge segue conflituosa. Para os membros da oposição, o caso poderia colocar sob suspeita as eleições que levaram Roberto de Andrade à frente da diretoria corinthiana. Em contrapartida, o presidente realizou reuniões com aliados tentando apaziguar a situação interna do Timão.