O Corinthians teve a chance de contratar Bruno Alves, ex-Figueirense, que foi anunciado na tarde deste segunda-feira pelo São Paulo. A reportagem do Meu Timão apurou que, antes de fechar com o rival, o zagueiro foi oferecido ao Timão. A diretoria alvinegra, por sua vez, preferiu nem iniciar a negociação.

A decisão foi tomada com base em duas situações. A primeira foi a comparação feita com o próprio grupo corinthiano. Chegou-se a conclusão que o defensor, de 26 anos, não seria um acréscimo técnico em relação aos dois titulares (Balbuena e Pablo) nem mesmo em opção para o banco em relação aos outros três (Pedro Henrique, Léo Santos e Vílson), que já têm vasto conhecimento do clube.

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O segundo motivo foi a tentativa de imposição do seu estafe em relação ao longo tempo de contrato. Os agentes e assessores de Bruno Alves não abriam mão de um acordo de, no mínimo, dois anos - fechou com o São Paulo por três anos e quatro meses (até 31 de dezembro de 2020). Devido à incógnita sobre o futuro, a diretoria do Corinthians preferiu não apostar em um acordo tão longo.

A diretoria do São Paulo sabia do oferecimento dos agentes ao Corinthians e a outros clubes. Tanto que, em sua nota no site oficial, o o clube afirmou que o zagueiro era cobiçado por “outros grandes do país”. O defensor havia rescindido contrato com o Figueirense devido à atrasos de salários. Revelado nas categorias de base do clube catarinense, Bruno Alves foi bicampeão catarinense em 2014 e 2015.

Sem reforço - Com a perda de Emerson Santos para o Palmeiras, que atravessou a negociação do Timão e ofereceu mais para levar o zagueiro do Botafogo, a chance de o Corinthians contratar um jogador para a posição ainda nesta temporada ficou bastante reduzida.

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