Falcão joga culpa de tumulto em Vander Carioca, que responde e critica arbitragem da final
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Por Meu Timão
O domingo foi tenso na grande final da Liga Paulista de Futsal. Fora de casa, o Corinthians/UNIP foi derrotado por 3 a 2 pelo Magnus Sorocaba e ficou com o vice-campeonato. Muito disputada, a partida ficou marcada por uma confusão. Faltando 31 segundos para o fim do confronto, a torcida alvinegra iniciou uma confusão.
Vander Carioca, experiente jogador do Timão, subiu nas arquibancadas para evitar problemas maiores. Principal jogador dos donos da casa, Falcão afirmou, no entanto, que o corinthiano se sentiu culpado por ter incitado a violência durante o embate.
"Eu falei para ele ir lá separar. Conheço ele fora de quadra, mas dentro acontece isso. Estava ali incitando a torcida. Mas agora eu vi que foi tentar controlar. A rivalidade é, de um certo modo, positiva. Nós somos fortes por causa deles e eles por causa da gente. Mas tem que ter limite. No futsal a gente tem cuidado maior na hora que incitamos a torcida", disse o camisa 12 do Magnus Sorocaba, em entrevista ao SporTV ainda dentro da quadra.
"Nem estou falando da torcida do Corinthians, que sempre deu exemplo dentro do ginásio, me tratou bem quando joguei lá. Mas quando você incita e gesticula demais acaba aflorando os ânimos. Espero que não atrapalhe e possamos terminar o jogo. Quando a gente perdeu, e foi uma sequência grande, nunca teve isso. Eles perderam e teve. Espero que controlem, isso passe e possamos terminar o jogo", completou.
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Depois de evitar que torcedores do Corinthians partissem para cima de um torcedor adversário, Vander também falou com a imprensa e respondeu as críticas de Falcão. O pivô alvinegro se defendeu, explicou o ocorrido e revelou estar surpreso com as acusações feitas pelo jogador do rival. Além da confusão, o pivô fez questão de questionar as decisões da arbitragem, que validou um gol ilegal do Magnus Sorocaba.
"Se ele falou isso eu fico triste. Porque ele me conhece há anos. Eu já perdi para o Falcão mais de trinta vezes, ele sabe disso. Quando ganhamos lá, eles criaram essa guerra aqui fora, falando que eles apanharam de gente dentro de quadra. Quem viu o jogo sabe que não foi nada disso. Quem viu o começo do jogo hoje, o time deles deu cotovelada, braçada. Amanhã eu vou estar na minha casa, gosto muito de ganhar, mas jamais incito violência. Eu fui lá porque partiram para cima de um rapaz, que me xingou o jogo inteiro. Fui lá para não deixarem bater nele, eu tenho família", contou.
"Não gosto de perder, mas jamais incito a violência. O gol foi ilegal, tomei cotovelada no inicio Não faltou estabilidade para o Corinthians, faltou para a arbitragem. Sabíamos que ia ser assim, com gol ilegal, a gente ganhando de 1 a 0 e era pra ter acontecido uma expulsão. Não expulsaram. Faz parte, é vida que segue. Quem me conhece sabe que sou do bem, me admira o Falcão falar comigo. Eu estava aqui fora esperando acabar o jogo e vi que partiram para cima de um cara só, não quis deixar acontecer. Da minha parte foi isso. Quem deixou o jogo ficar assim foram os árbitros, infelizmente", concluiu.
Sem o título da competição estadual, o Corinthians/UNIP agora volta suas atenções para a Lina Nacional. No próximo sábado, dia 28, às 21h (de Brasília), o Timão encara o Marreco, do Paraná, pelo confronto de volta das quartas de final do torneio.