Adauto elogia presidente do Corinthians, mas explica ida à oposição: 'Me sentiria constrangido'
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Por Meu Timão
Diretor de futebol do Corinthians de outubro de 2016 a dezembro de 2017 e braço de direito de Roberto de Andrade nas tomadas de decisão do clube nesse período, Flávio Adauto agora é oposicionista. No lançamento da chapa de Paulo Garcia, na qual é candidato à vice-presidência, o então dirigente corinthiano explicou a mudança de lado em meio à corrida eleitoral alvinegra que chacoalha os bastidores do Parque São Jorges nos últimos meses.
"Me sentiria constrangido em continuar se eu tinha uma visão de gestão. O Roberto fez uma boa gestão e acho que o Paulo pode fazer uma gestão melhor. O problema do Corinthians é de gestão, alguém que entenda os problemas do clube", declarou Adauto, se referindo ao atual presidente do Timão, que fica no cargo até o dia 3 de fevereiro - data do próximo pleito.
"Fiz parte de um grupo muito competente. Fui uma peça. Não fui decorativa, nem fui protagonista. Importante é que os resultados vieram e com o Paulo virão também", completou, se referindo principalmente aos títulos do Paulistão e do Brasileirão em 2017.
Flávio Adauto, vale lembrar, se juntou a Emerson Piovesan, então diretor de finanças do Corinthians, como dissidentes de Roberto de Andrade. Eles deixaram a diretoria alvinegra na semana passada para então oficializarem a nova chapa com Paulo Garcia.
Polêmica?
Em meio à coletiva de apresentação da chapa de Paulo Garcia, os jornalistas presentes no evento levantaram o tema "Fernando Garcia", irmão do novo aliado de Adauto. O agente de jogadores, afinal de contas, é considerado influente no Parque São Jorge principalmente por ter sido conselheiro vitalício do Corinthians. O ex-diretor de futebol colocou panos quentes:
"Hoje no Corinthians, do Cássio ao Jô, quem hoje teria vínculo com o Fernando? Ele tinha dois jogadores... Teria o Arana, que já houve a negociação. Tem um ou outro jovem que ele agencia. Mas isso de que o time é da família Garcia não existe", afirmou.