Técnico destaque da Copa do Mundo 'viaja' ao passado e lembra função de espião no Corinthians
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Por Meu Timão
O técnico Jorge Luis Pinto, responsável por encaminhar a seleção da Costa Rica às quartas de final da Copa do Mundo de 2014, é fã assumido do Corinthians. Em entrevista recente, o comandante colombiano, com passagem por mais de dez clubes, relembrou os tempos em que acompanhar o Timão fazia parte de sua rotina.
“Eu estudava na Universidade de São Paulo (USP), e estavam de treinadores do Corinthians o Oswaldo Brandão e o José Teixeira, auxiliar, que era meu professor. Eu fiquei muito perto do Corinthians naquela época, porque assistia a quase todos os treinamentos da equipe", comentou o professor à reportagem da Rádio Joven Pan.
Atualmente, Jorge Luis está sem emprego. Sua última missão foi comandar a seleção de Honduras até a semifinal dos Jogos Olímpicos de 2016, vencidos com ineditismo pelo Brasil, aqui no país. O técnico, inclusive, não esconde sua vontade de atuar em terras canarinhas.
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“Treinar uma equipe brasileira é um sonho meu. O futebol do Brasil é majestoso, enorme, Todo grande técnico sonha em trabalhar no Brasil, e comigo não é diferente”, ressumiu.
E, falando em trabalho, o colombiano comentou a época em que recebeu uma função diferente no time do Parque São Jorge. Atuante no momento em que o Corinthians deixou uma fila sem títulos que durava quase 23 anos, o treinador comenta o sentimento que criou pelo Timão.
"Em 1977, eu visitava os treinos dos times adversários uma semana antes de eles enfrentarem o Corinthians. Era como um espião. Me lembro bem dos jogos históricos contra Ponte Preta, Palmeiras e São Paulo. Desenvolvi um carinho muito grande pelo Corinthians. Até hoje acompanho notícias e jogos da equipe”, finalizou.
Destaque entre os gigantes - Na Copa do Mundo de 2014, realizada no Brasil, Jorge Luis Pinto viu seus jogadores passarem ilesos pelos gigantes e campões mundiais Itália, Inglaterra e Uruguai - integrantes do "grupo da morte". A equipe da América Central deixou a competição após perder, nos pênaltis, para a Holanda.